sábado, 27 de junho de 2015

A Igreja católica confirma - Gêneses é somente um poema!

Povos Mesopotâmicos – A origem do Gêneses

A Cidade  mais conhecida da região da Mesopotâmia, Babilônia é tida para muitos historiadores como o berço da civilização pelos grandes avanços sociais, econômicos, políticos e culturais.

Jardins Suspensos da Babilônia


Os primeiros povos mesopotâmicos chegaram há mais de 5.000 anos atrás das montanhas da Ásia central a procura de territórios férteis próximos aos rios, para fixarem moradia. Por volta do século XIX a.C., os amoritas derrotaram os sumérios e acádios que dominavam a Mesopotâmia. Oriundos do sul do deserto árabe, construíram a cidade-Estado  de Babilônia, formando o Primeiro Império Babilônico.

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Zigurate

A palavra mesopotâmia tem origem grega e significa " terra entre rios". Essa região localiza-se entre os rios Tigre e Eufrates no Oriente Médio, onde atualmente é o Iraque. Esta civilização é considerada uma das mais antigas da história.

 Principais povos

 Vários povos antigos habitaram essa região entre os séculos V e I a.C. Entre estes povos, podemos destacar: babilônicos, assírios, sumérios, caldeus, amoritas e acádios.

 Características comuns

 No geral, eram povos politeístas, pois acreditavam em vários deuses ligados à natureza. No que se refere à política, tinham uma forma de organização baseada na centralização de poder, onde apenas uma pessoa ( imperador ou rei ) comandava tudo. A economia destes povos era baseada na agricultura e no comércio nômade de caravanas.

Vantagens da região

Vale dizer que os povos da antiguidade buscavam regiões férteis, próximas a rios, para desenvolverem suas comunidades. Dentro desta perspectiva, a região da mesopotâmia era uma excelente opção, pois garantia a população:  água para consumo, rios para pescar e via de transporte pelos rios. Outro benefício oferecido pelos rios eram as cheias que  fertilizavam as margens, garantindo um ótimo local para a agricultura.

Sumérios

Este povo destacou-se na construção de um complexo sistema de controle da água dos rios. Construíram canais de irrigação, barragens e diques. A armazenagem da água era de fundamental importância para a sobrevivência das comunidades. Uma grande contribuição dos sumérios foi o desenvolvimento da escrita cuneiforme, por volta de 4000 a.C. Usavam placas de barro,
 Placa de argila com escrita cuneiforme
onde cunhavam esta escrita. Muito do que sabemos hoje sobre este período da história, devemos as placas de argila com registros cotidianos, administrativos, econômicos e políticos da época.

Os sumérios, excelentes arquitetos e construtores, desenvolveram os zigurates. 
Estas construções eram em formato de pirâmides e serviam como locais de armazenagem de produtos agrícolas e também como templos religiosos. 
Construíram várias cidades importantes como, por exemplo: Ur, Nipur, Lagash e Eridu.


 Babilônios

Este povo construiu suas cidades nas margens do rio Eufrates. Foram responsáveis por um dos primeiros códigos de leis que temos conhecimento.
Império Babilônico
 Baseando-se nas Leis de Talião ( " olho por olho, dente por dente " ), o imperador de legislador Hamurabi desenvolveu um conjunto de leis para poder organizar e controlar a sociedade. 
De acordo com o Código de Hamurabi, todo criminoso deveria ser punido de uma forma proporcional ao delito cometido.
Torre de Babel 





Os  
  babilônios também desenvolveram um rico e preciso calendário, cujo objetivo principal era conhecer mais sobre as cheias do rio Eufrates e também obter melhores condições para o desenvolvimento da agricultura. Excelentes observadores dos astros e com grande conhecimento de astronomia, desenvolveram um preciso relógio de sol. Além de Hamurabi, um outro imperador que se tornou conhecido por sua administração foi Nabucodonosor II, responsável pela construção dos Jardins suspensos da Babilônia (que fez para satisfazer sua esposa) e a Torre de Babel (zigurate vertical de 90 metros de altura). Sob seu comando, os babilônios chegaram a conquistar o povo hebreu e a cidade de Jerusalém.

 Assírios

 Este povo destacou-se pela organização e desenvolvimento de uma cultura militar. Encaravam a guerra como uma das principais formas de conquistar poder e desenvolver a sociedade. Eram extremamente cruéis com os povos inimigos que conquistavam. Impunham aos vencidos, castigos e crueldades como uma forma de manter respeito e espalhar o medo entre os outros povos. Com estas atitudes, tiveram que enfrentar uma série de revoltas populares nas regiões que conquistavam.

 Caldeus

Os caldeus habitaram a região conhecida como Baixa Mesopotâmia no primeiro milênio antes de Cristo. Eram de origem semita. O imperador caldeu mais importante foi Nabucodonosor II. Após a morte deste imperador, o império babilônico foi conquistado pelos Persas. 

Poema A Epopéia de Gilgamesh

A Epopéia de Gilgamesh, o famoso rei de Uruk, na Mesopotâmia,
provém de uma era totalmente esquecida até o século passado,
quando os arqueólogos começaram a escavar as cidades soterradas
do Oriente Médio. Até então, toda a história relativa ao longo período
que separa Noé de Abraão estava contida em dois dos livros menos
atraentes, por serem de cunho genealógico, do Livro do Gênesis. Destes
capítulos, apenas dois nomes são lembrados até hoje no linguajar
cotidiano: o do caçador Nimrod e o da torre de Babel. O ciclo de
poemas reunidos em torno de Gilgamesh nos leva, contudo, de volta ao
meio daquele período.
Estes poemas têm direito a um lugar na literatura mundial, não
apenas por precederem às epopéias homéricas em pelo menos mil e
quinhentos anos, mas principalmente pela qualidade e originalidade da
história que narram. Trata-se de uma mistura de pura aventura,
moralidade e tragédia. Por meio da ação estes poemas nos revelam
uma preocupação bastante humana com a mortalidade, a busca do
conhecimento e a tentativa de escapar ao destino do homem comum.
Os deuses não podem ser trágicos, pois não morrem. Se Gilgamesh não
é o primeiro herói humano, é o primeiro herói trágico sobre o qual
conhecemos alguma coisa. É aquele com quem mais nos identificamos
e que melhor representa o homem em busca da vida e do
conhecimento, uma busca que não pode conduzi-lo senão à tragédia.
Pode talvez causar alguma surpresa o fato de que algo tão antigo
quanto uma história do terceiro milênio a.C. tenha ainda algum poder
para comover e continuar atraindo leitores no século XX; isto no entanto
acontece. A narrativa está incompleta e pode ser que continue assim;
ela é, porém, o mais admirável poema épico que nos chegou de todo o
período anterior ao aparecimento da Ilíada de Homero; e é também
incomparavelmente mais antigo.
Temos boas razões para crer que a maior parte dos poemas de
Gilgamesh já haviam sido escritos nos primeiros séculos do segundo
milênio a.C. e que provavelmente já existiam numa forma bastante
semelhante muitos séculos antes disso, ao passo que o texto definitivo e
a edição mais completa da epopéia vêm do século VII, da biblioteca de
Assurbanipal, antiquário e último dos grandes reis do Império Assírio.
Assurbanipal foi um grande general, o saqueador do Egito e de Susa;
mas foi também o compilador de uma notável biblioteca, composta por
documentos relativos à história contemporânea e por hinos, poemas e
textos científicos e religiosos muito mais antigos. Ele nos conta que enviou
seus servos aos antigos centros de saber de Babilônia, Uruk e Nippur para
que pesquisassem seus arquivos e copiassem e traduzissem para o
semítico acadiano da época os textos escritos na antiga língua suméria
da Mesopotâmia. Entre esses textos, "Copiados segundo o original e
cotejados no palácio de Assurbanipal, Rei do Mundo, Rei da Assíria",
estava o poema que chamamos a Epopéia de Gilgamesh.

POEMA A EPOPÉIA DE GILGAMESH - E A ESCRITA DO GÊNESIS

“O passado das civilizações nada mais é que a história dos empréstimos que elas fizeram umas às outras ao longo dos séculos ...”

Neste universo de descobertas, os sumérios e os acadianos revelam-se fornecedores de costumes, rituais e modelos literários a todos os povos do Oriente Médio. Suas lendas, se consideradas como o primeiro repositório das recordações históricas dos povos do oriente antigo,
“se transformaram-se esquematizaram, se reagruparam, mudaram eventualmente de país, se ampliaram, às vezes, desmedidamente”,
onde cada cultura apropriou-se de um mito conforme a sua ótica.
          
Não diferente desta regra, os israelitas inovaram ao excluir todo um panteão, centralizando sua fé num deus único, propondo uma desmitização do universo transformando as forças cósmicas ao que de fato são. A situação do homem diante de Deus modifica-se totalmente,

“embora, na prática, a adaptação da mentalidade corrente dos israelitas a essa mudança radical se tenha processado lentamente e com dificuldade”,

mantendo grande parte do antigo modo de expressar religioso herdado dos sumérios e acádios.

Desta forma, Israel começa a escrever sua própria história, ora compilando fatos de seu próprio povo em grandiosas lendas, ora adaptando mitos antigos à sua realidade e aos seus propósitos. 

As histórias contidas na parte hebraica da bíblia, embora difíceis de serem datadas pelos anacronismos que ali apresentam, foram compiladas e ordenadas,

“principalmente, no tempo do rei Josias (640-609 a.C.), para oferecer uma legitimação ideológica para ambições políticas e reformas religiosas específicas”.


A própria igreja católica reconhece este fato atestando no rodapé do Gênese uma citação.  


Bíblia Sagrada - Edição Pastoral  - Paulus.


Nota de rodapé:

* 1,1-2,4a: A narrativa da criação não é um tratado científico, mas um poema que contempla o universo como criatura de Deus. Foi escrito pelos sacerdotes no tempo do exílio na Babilônia (586-538 a.C.) e procura salientar vários pontos. Primeiro, que existe um único Deus vivo e criador. Segundo, que a natureza não é divina, nem está povoada por outras divindades. Terceiro, que o ponto mais alto da criação é a humanidade: homem e mulher, ambos criados à imagem e semelhança de Deus. E a humanidade é chamada a dominar e a transformar o universo, participando da obra da criação. Quarto, que o ritmo da vida é trabalho e descanso: assim como Deus descansou do trabalho criador, também o homem tem direito ao dia semanal de descanso. Importante notar que a criação toda é marcada pelo selo de Deus: «era bom... muito bom».

Como está muito bem explícito acima: A narrativa da criação não é um tratado científico, mas somente um poema...

Sendo somente um poema jamais poderia ser pregado ou vendido como uma verdade literal.

Fato este é que vem sendo pregado e vendido por religiosos fundamentalistas de todo mundo como sendo uma verdade literal.

Dessa mesma forma também está sendo praticado em todo Brasil.


POEMA A EPOPÉIA DE GILGAMESH - E A ESCRITA DO GÊNESIS

“O passado das civilizações nada mais é que a história dos empréstimos que elas fizeram umas às outras ao longo dos séculos ...”


Fato este que ninguém jamais conseguiu refutar! 


Pesquisa República Ateia 

2 comentários:

  1. A ciência das probabilidades matemáticas oferece notável prova de que o relato de Gênesis sobre a criação deve ter provindo de uma fonte a par dos eventos.
    O relator alista 10 principais estágios na ordem seguinte: (1) um princípio; (2) uma terra primitiva em trevas,e envolta em pesados gases e em água; (3) a luz; (4) uma expansão ou atmosfera; (5) grandes áreas de terra seca; (6) plantas terrestres; (7) sol,lua e estrelas,tornando-se diserníveis na expansão,e o início das estações; (8) monstros marinhos e criaturas voadoras; (9) animais selvagens e domésticos, mamíferos; (10) o homem.

    A CIÊNCIA CONCORDA QUE TAIS ESTÁGIOS OCORRERAM NESTA ORDEM GERAL.

    Então eu te pergunto: Quais são as probabilidades de o escritor de Gênesis ter APENAS ADIVINHADO A ORDEM CORRETA DE TAIS ESTÁGIOS?

    As mesmas que você teria de retirar duma caixa, ao acaso, os números de 1 a 10, em ordem consecutiva.

    As probabilidades de você conseguir isso na primeira tentativa são de 1 em 3.628.800! (Três milhões, seiscentos e vinte oito mil e oitocentos)

    Assim, não é realístico dizer que o escritor simplesmente alistou, por acaso, os eventos precedentes na ordem certa.

    Refuta essa aí ateu.

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  2. Só um conselho, esquece a igreja católica cara. Deixa de ser criança. Você acredita mesmo que agente veio do macaco?

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