domingo, 29 de junho de 2014

Documentos de Origem: IV Concílio de Latrão

Documentos de Origem: IV Concílio de Latrão,
1215: tradução em Inglês de Canon 3 em Heresia:
Um desenho do IV Concílio de Latrão da Crônica de Matthew Paris, Chronica Maiora, Corpus Christi College, CambridgeThis é um excerto do texto de um Concílio da Igreja, chamada por e presidida pelo Papa Inocêncio III. É considerado pelos católicos romanos (mas não a Igreja Ortodoxa) como um Ecumênico ou do Conselho Geral e, portanto, desfrutando de uma forma de infalibilidade aos católicos semelhante à mais recentemente proclamado "infalibilidade papal".

O texto é traduzido para o Inglês a partir do original em latim. Anotações à direita do texto são pelo webmaster: Traduzido pelo Google.

Nós excomungar e anathematise cada heresia que levanta contra a fé santa, ortodoxa e católica que temos explicado acima; condenar todos os hereges sob qualquer nomes podem ser conhecidos, pois enquanto eles têm diferentes rostos, no entanto, eles estão ligados uns aos outros por suas caudas, uma vez que em todos eles a vaidade é um elemento comum.
A referência é (presumivelmente) de ninhos de ratos cujas caudas tornaram-se atado, conhecido como "Rato Reis".
Os condenados, sendo entregue aos governantes seculares ou seus oficiais de justiça, deixá-los ser abandonado, de ser punido com a devida justiça, os clérigos sendo degradados primeira de suas ordens. Punição é imposta pelo papa não, como às vezes agora reclamados, os governantes seculares.
Quanto à propriedade do condenado, se eles são leigos, que seja confiscada; se clérigos, que seja aplicada às igrejas a partir do qual eles receberam receitas.
Isto tornou-se um motivo de escândalo, como a Igreja abusado muitas vezes a sua posição, supostamente motivada pela sedução dos bens confiscados. A Ordem Dominicana, fundada por Domingos de Gusmão, que decorreu a Inquisição, era um beneficiário espetacular. Dominicana inquisidores logo desenvolveu a idéia de cavar e tentar pessoas mortas, considerando-os culpados e dispossing seus herdeiros.

Mas aqueles que são apenas suspeitas, tendo devidamente em conta a natureza da suspeita eo caráter da pessoa, a menos que provar sua inocência por uma defesa adequada, deixá-los ser anathematised e evitado por todos até que tenham feito satisfação adequada; mas se eles têm estado sob excomunhão por um ano, em seguida, deixá-los ser condenados como hereges.
Culpa, não a inocência, estava lá para assumido. O ônus da prova foi colocada sobre o acusado.

Uma ironia é que, exceto nas circunstâncias mais excepcionais (como quando estavam envolvidos os interesses de propriedade de outra ordem Church) inquisidores não permitiria que qualquer coisa se ​​aproximando de uma "defesa própria"

Autoridades seculares, qualquer que seja escritório eles podem realizar, devem ser admoestados e induzido e, se necessário, compelido pela censura eclesiástica, que, como eles desejam ser estimado e contados entre os fiéis, portanto, para a defesa da fé que deveriam publicamente a fazer um juramento que eles vão se esforçar em boa fé e com o melhor de sua capacidade de exterminar nos territórios sob sua jurisdição todos os hereges apontado pela Igreja; de modo que sempre que alguém deve ter assumido a autoridade, seja espiritual ou temporal, que ele seja obrigado a confirmar este decreto por juramento.
Governantes temporais são obrigados por juramentos obrigatórios a cumprir as ordens da Igreja.

Isto proporcionou uma arma poderosa contra os governantes como Pedro II rei de Aragão Raymond VI Conde de Toulouse, Raymond-Roger Trencavel Visconde de Béziers e Carcassonne, e Raymond Roger conde de Foix, juntamente com o Conde de comminge eo visconde de Béarn:

Mas, se um governante temporal, após ter sido solicitado e admoestou pela Igreja, deve negligenciar a limpar o seu território desta imundície herética, que ele seja excomungado pelo metropolitana e os outros bispos da província. E se não eles serão excomungados - feita em párias espirituais, recusada a entrada na missa, confissão, batismo, matrimônio, unção final, sepultamento cristão, etc
Se ele se recusa a dar satisfação dentro de um ano, deixar o assunto ser levadas ao conhecimento do Sumo Pontífice, que o possa anunciar vassalos do governante absolvidos de sua fidelidade e pode oferecer o território a ser governado católicos, que sobre o extermínio dos hereges leigos pode possuí-la sem impedimentos e preservá-lo na pureza da fé; o direito, no entanto, de o príncipe deve ser respeitada, desde que ele não oferece nenhum obstáculo nesta matéria e permite liberdade de ação. A mesma lei deve ser observado em relação a quem não tem chefes governantes (ou seja, são independentes). Na prática, eles não só será despojado de seus bens, direitos e privilégios, mas também acusado de heresia se. Isso causou um escândalo entre os reis da Europa, uma vez que pretendia atribuir ao papa o direito de transferir reinos soberanos - em outras palavras, para tirar reis de seus tronos. Rei João da Inglaterra (irmão-de-lei de Raymond VI) estava prestes a ser forçada a obediência por ameaça do papa de exercer esse novo poder.
Os católicos que se cingidos com a cruz para o extermínio dos hereges, gozarão as indulgências e privilégios concedidos para aqueles que vão em defesa da Terra Santa ....
Essas indulgências e prvlileges incluiu um lugar garantido no céu, independentemente dos pecados passados ​​ou futuros.

Aliás, esta frase também confirma a intenção de "exterminar" ou "extirpar" os cátaros, em vez de reformá-los, como é ocasionalmente agora reivindicado por apologistas da Igreja.

Dos decretos disciplinares do Conselho Ecumênico, traduzidos por HJ Schroeder (St. Louis: B. Herder Book Co. 1937), pp 242-243 [autor não foi renovado nesta edição].

Fonte: http://www.cathar.info/121201_4lateran1215.htm

Quais os 10 mandamentos para cada religião?

Quais os 10 mandamentos para cada religião?
por Texto Daniel Schneider

De acordo com a tradição judaico-cristã, os 10 mandamentos foram escritos por Deus em duas lajes de pedra entregues a Moisés no topo do monte Sinai. O Senhor não escreveu em linhas tortas, mas quase: o texto original está em hebraico clássico, idioma sem pontuação nem divisões rígidas entre as frases. Cabe ao tradutor decidir onde as sentenças começam e terminam, daí a origem das diferentes versões para cada religião.
Na própria Bíblia, os 10 mandamentos aparecem de forma ligeiramente diferente (confira em Êxodo 20:2-17 e Deuteronômio 5:6-21). Mas a confusão intencional não provoca diferença significativa: o conteúdo é reagrupado, mas mantém as idéias originais.

Perdidos na tradução

As reinterpretações dos 10 mandamentos ao longo da história

Judaísmo - século 10 a.C.
1. Eu sou o Senhor teu Deus
2. Não ter outros deuses. Não adorar ídolos
3. Não usar o nome de Deus em vão
4. Manter sagrado o dia do senhor
5. Honrar pai e mãe
6. Não assassinar
7. Não cometer adultério
8. Não roubar
9. Não prestar falso testemunho
10. Não cobiçar a casa do próximo. Não cobiçar a mulher do próximo.

Ortodoxos - século 11 d.C.
1. Eu sou o Senhor teu Deus. Não ter outros deuses
2. Não adorar ídolos
3. Não usar o nome de Deus em vão
4. Manter sagrado o dia do senhor
5. Honrar pai e mãe
6. Não assassinar
7. Não cometer adultério
8. Não roubar
9. Não prestar falso testemunho
10. Não cobiçar a casa do próximo. Não cobiçar a mulher do próximo.

Católicos - século 4 d.C.
1. Eu sou o Senhor teu Deus. Não ter outros deuses. Não adorar ídolos
2. Não usar o nome de Deus em vão
3. Manter sagrado o dia do senhor
4. Honrar pai e mãe
5. Não assassinar
6. Não cometer adultério
7. Não roubar
8. Não prestar falso testemunho
9. Não cobiçar a casa do próximo
10. Não cobiçar a mulher do próximo.

Protestantes - século 16 d.C.
Introdução - Eu sou o Senhor teu Deus
1. Não ter outros deuses
2. Não adorar ídolos
3. Não usar o nome de Deus em vão
4. Manter sagrado o dia do senhor
5. Honrar pai e mãe
6. Não assassinar
7. Não cometer adultério
8 Não roubar
9. Não prestar falso testemunho
10. Não cobiçar a casa do próximo. Não cobiçar a mulher do próximo.

sábado, 28 de junho de 2014

O Messias Desmascarado

O Messias Desmascarado

Os judeus estão aguardando, pois eles são pacientes. Uma das coisas que eles mais aguardam (e, para eles, a mais importante) é o advento do Messias.

Segundo a crença judaica, esse cara viria pra detonar geral e colocar tudo na sua devida ordem, desfazendo tudo que há de errado no mundo e trará paz e prosperidade (para eles, claro; eles que inventaram a crença). Só que atualmente, não são só os judeus que esperam o Messias. Tem muita gente aguardando o cara. E o pior é que já vieram muitos.
Quem é (ou quem deveria ser) o Messias? De onde surgiu essa crença e como entender o significado disso tudo? Herói ou profeta? General ou milagreiro? Homem justo ou um maníaco homicida que terminou por praticar suicídio coletivo?
Aqui não usaremos de azeite, ungiremos a todos com a verdade.
Para início de conversa, vamos ao estudo etimológico e histórico da palavra “Messias”. Messias (do hebreu מש׳ח , Mashíach ou HaMashiach – Ungido ou Consagrado) e se refere a como os antigos judeus se referiam aos seus reis. Podemos ter uma boa noção disso, lendo um trecho do livro de Samuel.
1 Samuel 10:1 - Samuel tomou um pequeno frasco de óleo e derramou-o na cabeça de Saul; beijou-o e disse: O Senhor te confere esta unção para que sejas chefe da sua herança.
Conforme vocês podem ler, Samuca faz a cerimônia de coroação do rei Saul, ungindo sua cabeça com azeite.
Mas, não é só isso. O Mashiach, com o tempo, adquiriu outras importâncias, sendo um líder político e militar descendente do Rei David, que irá reconstruir a nação de Israel e restaurar o reino de David, trazendo desta forma a paz ao mundo.
Os cristãos consideram que Jesus Cristo é o Messias, bem como o Filho de Deus e blábláblá, cujo conceito foi estipulado no Concílio de Niceia de 325 E.C. A palavra “Cristo” (em grego Χριστός, Christós, “O Ungido” ou “O Consagrado”) é uma tradução para o grego do termo hebraico “mashiach”.
No Velho Testamento, a palavra específica Messias aparece apenas duas vezes: em Daniel 9:25 e 26, quando um anjo anuncia ao profeta Daniel que o Messias surgiria e seria morto 62 semanas proféticas após a reedificação de Jerusalém, antes da cidade e do templo serem novamente destruídos.
No Novo Testamento, a palavra grega Μεσσιας (Messias) está registrada também apenas duas vezes: em João 1:41, quando o André (não, não fui eu) contou a seu irmão Pedro que recém haviam encontrado o Messias (que traduzido é o Cristo), e em João 4:25, onde uma mulher samaritana comenta com Jesus que sabia que o Messias (que se chamava Cristo) estava vindo, e que quando viesse, nos anunciaria tudo, ao que Jesus prontamente lhe respondeu: “Eu o sou, eu que falo contigo”. Muito conveniente. Vejamos as características que o Messias Judaico deve ter.
a) Descendente do Rei David através de Salomão – O Messias será um descendente biológico do Rei David através de seu filho Salomão que foi sucessor ao trono, o qual construiu o Templo Sagrado em Jerusalém.


1 Reis cap. 8
15. E disse: Bendito seja o SENHOR Deus de Israel, que falou pela sua boca a Davi, meu pai, e pela sua mão o cumpriu, dizendo:
16. Desde o dia em que eu tirei o meu povo Israel do Egito, não escolhi cidade alguma de todas as tribos de Israel, para edificar alguma casa para ali estabelecer o meu nome; porém escolhi a Davi, para que presidisse sobre o meu povo Israel.
17. Também Davi, meu pai, propusera em seu coração o edificar casa ao nome do SENHOR Deus de Israel.
18. Porém o SENHOR disse a Davi, meu pai: Porquanto propuseste no teu coração o edificar casa ao meu nome bem fizeste em o propor no teu coração.
19. Todavia tu não edificarás esta casa; porém teu filho, que sair de teus lombos, edificará esta casa ao meu nome.
20. Assim confirmou o SENHOR a sua palavra que falou; porque me levantei em lugar de Davi, meu pai, e me assentei no trono de Israel, como tem falado o SENHOR; e edifiquei uma casa ao nome do SENHOR Deus de Israel.
1 Crônicas cap. 17
11. E há de ser que, quando forem cumpridos os teus dias, para ires a teus pais, suscitarei a tua descendência depois de ti, um dos teus filhos, e estabelecerei o seu reino.
12. Este me edificará casa; e eu confirmarei o seu trono para sempre.
13. Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho; e a minha benignidade não retirarei dele, como a tirei daquele, que foi antes de ti.
14. Mas o confirmarei na minha casa e no meu reino para sempre, e o seu trono será firme para sempre.
15. Conforme todas estas palavras, e conforme toda esta visão, assim falou Natã a Davi.
(veja mais em I Cron 22:9-10 e 28:3-7).
Bem, Jesus não era descendente de David. Ele era filho do Espermatozóide Santo com a vagaba da Maria (já vou falar da “virgindade” dela). Só que as heranças eram patrilineares. Isso significa que nãoi se herda nada de mulher na tradição judaica. Daí, a crentalhada inventa que Maria era descendente de David. Nah Nah, só homens! Daí, inventam que José, o “Anfitrião” Carpinteiro é que era descendente de David, mas que como adotara Jesus, a profecia esta cumprida.
A cara de pau dessa gente me assombra!
b) Líder Espiritual e Político/Militar em Israel – O Messias terá um profundo conhecimento da Torah, será uma autoridade que influenciará todo Israel para seguir a palavra do Omni tripla Ação, num ambiente criado por sua liderança espiritual. Também derrotará e conquistará os inimigos de Israel (mas sem nenhum sabre de luz). Ele será um ser humano normal de carne e osso, habitante de um mundo cheio de exigências militares e alinhamentos políticos, terá que lidar com essas realidades e sairá vitorioso, sua liderança política será reconhecida em todo mundo. (veja Isaías 2:3, 11:2, Daniel 7:14)
Só tem um pequeno detalhe: Jesus de Escrituras e briga de galo não entendia nada.
Diz os evangelhos que Jesus aos 12 anos discutia sobre a lei com os sacerdotes, pois ele era super conhecedor das leis da torá. Isso o qualifica pra ser messias, não é? NÃO! 
Imaginem a cena: Os fariseus, repreenderam Jesus pq ele e seus amigos fofos estavam fazendo coisas ilícitas no sábado. Daí Jesus “super ciente” das escrituras soltou a pérola:
Marcos 2:25-26 – Mas ele lhes respondeu: Nunca lestes o que fez Davi, quando se viu em necessidade e teve fome, ele e os seus companheiros? Como entrou na Casa de Deus, no tempo do sumo sacerdote Abiatar, e comeu os pães da proposição, os quais não é lícito comer, senão aos sacerdotes, e deu também aos que estavam com ele?
Uma porrada e tanto nos caras, né? Humilhou geral, certo? Errado de novo. 
1 Samuel 21:1 – Então, veio Davi a Nobe, ao sacerdote Aimeleque; Aimeleque, tremendo, saiu ao encontro de Davi e disse-lhe: Por que vens só, e ninguém, contigo?
1 Samuel 21:2 – Respondeu Davi ao sacerdote Aimeleque: O rei deu-me uma ordem e me disse: Ninguém saiba por que te envio e de que te incumbo; quanto aos meus homens, combinei que me encontrassem em tal e tal lugar
1 Samuel 21:3 – Agora, que tens à mão? Dá-me cinco pães ou o que se achar.
1 Samuel 21:4 – Respondendo o sacerdote a Davi, disse-lhe: Não tenho pão comum à mão; há, porém, pão sagrado, se ao menos os teus homens se abstiveram das mulheres.
1 Samuel 21:5 – Respondeu Davi ao sacerdote e lhe disse: Sim, como sempre, quando saio à campanha, foram-nos vedadas as mulheres, e os corpos dos homens não estão imundos. Se tal se dá em viagem comum, quanto mais serão puros hoje!
1 Samuel 21:6 – Deu-lhe, pois, o sacerdote o pão sagrado, porquanto não havia ali outro, senão os pães da proposição, que se tiraram de diante do SENHOR, quando trocados, no devido dia, por pão quente.
Conseguiram perceber o erro? Primeiro, o sacerdote do texto de Davi é Aimaleque, mas Jesus citou Abiatar. Segundo, Abiatar nunca ia ser Sumo Sacerdote pq ele foi expluso por Salomão pois ajudou Adonias a Tentar usurpar o trono (1 Reis 1:5-7 ; 18-19). Terceiro, no texto de Davi o sacerdote veio ao encontro dele,saindo do lugar onde estava e não que Davi entrou.
Mesmo que Jesus tenha existido (e não há provas a respeito), ele era um péssimo judeu, pois só falou besteira quando citou isso. Os fariseus eram homens doutos, cultos, profundos conhecedores das Escrituras. Tava na cara que nunca iriam acreditar no lenga-lenga de ser filho de Deus. Em Lucas, ele até tenta inventar uma profecia que não existe:
Lucas 24:46 - E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dentre os mortos.
Escrito ONDE? Hein? Quero saber que foi o profeta que teve esta vidência. Mãe Dinah?
Resultado? Não só não era messias coisa nenhuma, como tascaram ele no pau pra deixar de ser mané. Bem feito!
c) Será casado e terá filhos – Embora não sejam declarados o casamento e os filhos como pré-requisitos para o Messias, há uma clara indicação de que o Príncipe que é o Rei Messias (veja em Ezeq. 34:23-24, 37:24), durante a era messiânica terá filhos (por matrimonio), onde receberão uma porção na herança. (Ezeq. 46:16-17).
Preciso falar? O pessoal de Constantino resolveu que JayCee tinha que ser virgem e pronto. Lamento, pessoal, mais um cravo no caixão messiânico do Jóquei de Jegue.
Eu poderia continuar citando mais qualificações que o Messias deveria trazer. Bem, só os 3 aí em cima já detona qualquer pretensão que o Hippie da Palestina tenha sobre ser o Mashiach.
Fonte: http://ceticismo.net/

A verdadeira história do Natal

A verdadeira história do Natal

mitra.jpgQuando buscamos a verdadeira história do Natal, acabamos diante de rituais e deuses pagãos. Sabemos que Jesus Cristo foi colocado numa festa que nada tinha haver com Ele. O verdadeiro simbolismo de Natal oculta transcendentes mistérios. Esta festividade tem sua origem fixada no paganismo. Era um dia consagrado à celebração do “Sol Invicto”. O Sol tem sua representação no deus greco-romano Apolo e, seus equivalentes entre outros povos pagãos são diversos: Ra, o deus egípcio, Utudos na Babilônia, Surya da Índia e também Baal e Mitra.
Mitra era muito apreciado pelos romanos, seus rituais eram apenas homens que participavam. Era uma religião de iniciação secreta, semelhante aos existes na Maçonaria. Aureliano (227-275 d.C), Imperador da Roma, estabeleceu no ano de 273 d.C., o dia do nascimento do Sol em 25 de dezembro “Natalis Solis Invcti”, que significava o nascimento do Sol invencível. Todo O Império passou a comemorar neste dia o nascimento de Mitra-Menino, Deus Indo-Persa da Luz, que também foi visitado por magos que lhe ofertaram mirra, incenso e ouro. Era também nesta noite o início do Solstício de Inverno, segundo o Calendário Juliano, que seguia a “Saturnalia” (17 a 24 de dezembro), festa em homenagem à Saturno. Era portanto, solenizado o dia mais curto do ano no Hemisfério Norte e o nascimento de um Novo Sol. Este fenômeno astronômico é exatamente o oposto em nosso Hemisfério Sul.
Estas festividades pagãs estavam muito arraigadas nos costumes populares desde os tempos imemoráveis para serem suprimidas com a advento do Cristianismo, incluso como religião oficial por Decreto por Constantino (317-337 d.C), então Imperador de Roma. Como antigo adorador do Sol, sua influência foi configurada quando ele fez do dia 25 de dezembro uma Festa Cristã. Ele transformou as celebrações de homenagens à Mitra, Baal, Apolo e outros deuses, na festa de nascimento de Jesus Cristo. Uma forma de sincretismo religioso. Assim, rituais, crenças, costumes e mitos pagãos passam a ser patrimônio da “Nova Fé”, convertendo-se deuses locais em santos, virgens em anjos e transformando ancestrais santuários em Igrejas de culto cristão. Deve-se levar em consideração que o universo romano foi educado com os costumes pagãos, portanto não poderia ocorrer nada diferente.
Todavia, o povo cristão do Oriente, adaptou esta celebração para 6 de janeiro, possivelmente por uma reminiscência pagã também, pois esta é a data da aparição de Osíris entre os egípcios e de Dionísio entre os gregos.
Jesus, o “Filho do Sol”
filhodosol.jpgNo quociente Mitraísmo/Cristianismo se observa surpreendentes analogias. Mitra era o mediador entre Deus e os homens. Assegurava salvação mediante sacrifício. Seu culto compreendia batismo, comunhão e sacerdotes. A Igreja Católica Romana, simplesmente “paganizou” Jesus. Modificou-se somente o significado, mantendo-se idêntico o culto. Cristo, substituiu Mitra, o “Filho do Sol”, constituindo assim um “Mito” solar equivalente, circundado por 12 Apóstolos. Aliás, curiosa e sugestivamente, 12 (n. de apóstolos), coincide com o número de constelações. Complementando as analogias astronômicas: a estrela de Belém seria a conjunção de Júpiter com Saturno na constelação do ano 7 a.C, com aparência de uma grande estrela.
Nova Ordem
Uma nova ordem foi estabelecida quando o decreto de Constantino oficializa o Cristianismo. Logo, livres de toda opressão, os que então eram perseguidos se convertem em perseguidores. Todos os pagãos que se atrevessem a se opor as doutrinas da Igreja Oficial eram tidos como hereges e dignos de severo castigo.
Culto às “Mães Virgens”
No Antigo Egito, sempre existiu a crença de que o filho de Ísis (Rainha dos Céus), nasceu precisamente em 25 de dezembro. Ísis algumas vezes é “Mãe”, outras vezes é “Virgem” que é fecundada de maneira sobrenatural e engravida do “Deus Filho”.
Tal culto à “Virgem” é encontrado entre os Celtas, cujo a civilização, os druídas (sacerdotes), praticam o culto baseado em um “Deus Único”, “Una Trindade”, a ressurreição, a imortalidade da alma e uma divindade feminina: uma “Deusa-Mãe”, uma “Terra-Mãe” e uma “Deusa Terra” também virgem, que se destinava a dar à luz a um “Filho de Deus”.
Este culto as “Deusas Virgens-Mães” está reiterado em muitas religiões e mitologias, inclusive civilizações pré-colombianas, como em numerosas mitologias africanas e em todas as seitas iniciáticas orientais.
A reconfortante imagem do arquétipo “MÃE” é primordial para existência humana. Este arquétipo pode assumir diversas formas: deusas, uma mãe gentil, uma avó ou uma igreja. Associadas a essas imagens surgem a solicitude e simpatia maternas, o crescimento, a nutrição e a fertilidade.
Culto ao “Deus-Herói”
deusheroi.jpgComo afirmei, a concepção de uma “Rainha dos Céus” que dá à luz a um “Menino-Deus” e “Salvador” corresponde a um arquétipo básico do psiquismo humano e tem sua origem nos fenômenos astronômicos. Enviado por um “Ser Supremo”, que é o PAI, o FILHO assume suprimindo o PAI, como acontece em todas as sagas gregas, indo-européias e diversas culturas. Coincidentemente, existe um padrão constante que quase sempre expressa o mesmo propósito: fazer do FILHO um HERÓI, que cumpre o mandato do PAI, sucedendo-o. Este HERÓI se faz causa de um ideal primeiro que se move ao longo da História como MODELADOR de uma cultura.
A versão do nascimento e infância de Jesus é uma repetição da história de muitos outros Salvadores e Deuses da humanidade. Ilustra bem a figura do “Arquétipo Herói”, comuns em qualquer cultura e que seguem sempre a mesma fórmula. Nascidos em circunstâncias misteriosas, logo exibe força ou capacidade de super-homem, triunfa na luta contra o mal e, quase sempre, morre algum tempo depois.
Este arquétipo reflete o tipo de amadurecimento sugerido pelos mitos: nos alerta para ficarmos atentos as nossas forças e fraquezas internas e nos aponta o conhecimento como caminho para se desenvolver uma personalidade saudável.
“Anexo a nossa consciência imediata”, escreveu Carl Jung, “existe um segundo sistema psíquico de natureza coletiva, universal e impessoal, que se revela idêntico em todos os indivíduos”. Povoando este inconsciente coletivo, afirmava, havia o que chamava de “arquétipos”, imagens primordiais ou símbolos, impressos na psique desde o começo dos tempos e, a partir de então, transmitidos à humanidade inteira. A MÃE, o PAI e o HERÓI com seus temas associados, são exemplos de tais arquétipos, representados em mitos, histórias e sonhos.
Eis que nasce Papai Noel
saonicolau.jpgCom o passar do tempo, de gerações que foram sucedendo-se, veio o esquecimento e nem Mitra, nem Apolo ou Baal faziam mais parte do panteão de algum povo. Acabou restando somente símbolos: a árvore, a guirlanda, as velas, os sinos e os enfeites. Até que no séc. IV, mais exatamente no ano de 371, uma nova estrela brilha em nosso céu e na Terra nasce Nicolau de Bari ou Nicolau de Mira. A generosidade a ele atribuída granjeou-lhe s reputação de mágico milagreiro e distribuidor de presentes. Filho de família abastada, doou seus bens para os pobres e desamparados. Entretanto, tecia um grande amor pelas crianças e foi através delas que sua lenda se popularizou e que Nicolau acabou canonizado no coração de todas as pessoas.
No fim da Idade Média, ainda “espiritualmente vivo”, sua história alcançou os colonos holandeses da América do Norte onde o “bom velhinho” toma o nome de “Santa Claus”. Ao atravessar os Portais do Admirável Mundo, muito sobre o que ele foi escrito lhe rendeu vários apelidos, como: “Sanct Merr Cholas”, “Sinter Claes” ou “Sint Nocoloses”, e é considerado sempre como padroeiro das crianças.
O Papai Noel Ocidental
Até aproximadamente 65 anos atrás o Papai Noel era, literalmente, uma figura de muitas dimensões. Na pintura de vários artistas ele era caracterizado ora como um “elfo”, ora como um “duende”. O Noel-gnomo era gorducho e alegre, além de ter cabelos e barbas brancas.
papainoel.jpgNo final do século XIX, Papai Noel já era capa de revistas, livros e jornais, aparecendo em propagandas do mundo todo. Cartões de Natal o retrataram vestido de vermelho, talvez para acentuar o “espírito de natal”. A partir daí o personagem Papai Noel foi adquirindo várias nuances até que em 1931 a The Coca-Cola Company, contrata um artista e transforma Papai Noel numa figura totalmente humana e universalizada. Sua imagem foi definitivamente adotada como o principal símbolo do Natal.
A imagem do Noel continuou evoluindo com o passar dos anos e muitos países contribuíram para sua aparência atual. O trenó e as renas acredita-se que sejam originárias da Escandinávia. Outros países de clima frio adicionaram as peles e modificaram sua vestimenta e atribuíram seu endereço como sendo o Pólo Norte. A imagem da chaminé por onde o Papai Noel escorrega para deixar os presentes vieram da Holanda.
Hoje, com bem mais de 1700 anos de idade, continua mais vivo e presente do que nunca. Alcançou a passarela da fama e as telas da tecnologia. Hoje o vemos em filmes, shoppings, cinemas, no estacionamento e na rua. Ao longo desses dezessete séculos de existência, mudou várias vezes de nome, trocou inúmeras de roupa, de idioma e hábitos, mas permaneceu sempre a mesma pessoa caridosa e devotada às suas crianças. E, embora diversas vezes acusado de representar um veículo que deu origem ao crescente consumismo das Festas Natalinas, é preciso reconhecer que ele encerra valores que despertam, revivem e fortalecem os nossos sentimentos mais profundos. Sua bondade é tão contagiante que atinge tipo “flecha de cupido”, qualquer pessoa, independente de crença ou raça, o que evidencia a sua magia e seu grande poder de penetração no mundo.
Espero que todos tenham um feliz dia de Mitra!
Fonte: http://ceticismo.net/

As contradições sobre Jesus Cristo


As contradições sobre Jesus Cristo


joaobatista.jpgComo tudo o mais que se refere à existência de Jesus na terra, também a sua ascendência é objeto de controvérsias. Segundo Mateus e Lucas, Jesus descende ao mesmo tempo de David e do Espírito Santo. Entretanto, como filho do Espírito Santo, não poderá descender de José, conseqüentemente deixa de ser descendente de David e o Messias esperado pelos judeus. Assim, Jesus ficará sendo apenas Filho de Deus, ou Deus, visto ser uma das três pessoas da trindade divina.
Em ambos os evangelhos acima citados há referências quanto a data de nascimento de Jesus, mas tais referências são contraditórias — o Jesus descrito por Mateus teria onze anos quando nasceu o de Lucas. Mateus diz que José e Maria fugiram apressadamente de Belém, sem passar por Jerusalém, indo direto para o Egito, após a adoração dos Reis Magos. Herodes iria mandar matar as criancinhas. Todavia, Lucas diz que o casal estivera em Jerusalém e acrescenta a narração da cena de que participaram Ana e Semeão. De modo que um evangelista desmente o outro.
Lucas não alude à matança das criancinhas, nem à fuga para o Egito. Por outro lado, Marcos e João não se reportam à infância de Jesus, passando a narrar os acontecimentos de sua vida a partir do seu batismo por João Batista. Mateus que conta o regresso de Jesus, vindo do Egito e indo para Nazaré, o deixa no esquecimento, voltando a ocupar-se dele somente depois dos seus trinta anos, quando ele procura João Batista. Diz ainda que João já o conhecia e, por isto, não o queria batizar, por ser um espírito superior ao seu.
Lucas narra a discussão de Jesus com os doutores da lei, aos doze anos de idade. Sendo perguntado pela mãe sobre o que estava ali fazendo, teria respondido que se ocupava com os assuntos do pai.
Emilio Bossi, referindo-se a esta passagem, estranha a atividade da mãe. Se o filho nascera milagrosamente, e ela não o ignora, só poderia esperar dele uma seqüência de atos milagrosos. Mesmo a sua presença no templo, entre os doutores, não deveria causar preocupação à sua mãe, visto saber ela que o filho não era uma criança qualquer, e sim um Deus. Lucas diz que os samaritanos não deram boa acolhida a Jesus, o que muito irritara a João. Contudo, João, o Evangelista, diz que os samaritanos deram-lhe ótima acolhida e, inclusive, chamaram-no de salvador do mundo.
Os evangelistas divergem também quanto ao relato da instituição da eucaristia. Três deles afirmam que Jesus a instituiu no dia da Páscoa, enquanto João afirma que foi antes. Enquanto os três descrevem como aconteceu, João silencia. Na última noite Jesus estava muito triste, como, aliás, permaneceria até a morte. Pondo o rosto em terra, orou durante muito tempo. Segundo os evangelistas, ele estava de tal modo triste e conturbado que teria suado sangue, coisa, aliás, muito estranha, nunca verificada cientificamente.
Enquanto isto, seus companheiros dormiam despreocupadamente, não se incomodando com os sofrimentos do Mestre. Entretanto João não fala sobre esse estado de alma do Mestre. Pelo contrário, diz que Jesus passara a noite conversando, quando se mostrava entusiasta de sua causa e completamente tranqüilo.
Lucas, Mateus e Marcos afirmam que o beijo de Judas o denunciara aos que vieram prendê-lo. Todavia, João diz que foi o próprio Jesus quem se dirigiu aos soldados dizendo-lhes tranqüilamente: “Sou eu”. Lucas é o único que fala no episódio da ida de Jesus de Pilatos para Herodes Antipas. Os outros caem em contradição quanto à hora do julgamento pelo Conselho dos Sacerdotes em presença do povo. João não fala a respeito do depoimento de Cireneu, nem na beberagem que teriam dado a Jesus. Omite-se ainda quanto à discussão dos dois ladrões, crucificados com Jesus, e quanto à inscrição posta sobre a cruz. De forma que seu relato é bastante diferente daquilo que os outros contaram.
E as divergências continuam ainda no que concerne ao quebramento das pernas, ao embalsamamento, à natureza do sepulcro e ao tempo exato em que ele esteve enterrado. Quanto ao embalsamamento, por exemplo, há muita coisa que não foi dita. Teriam retirado seu cérebro e intestinos como se procede normalmente nesses casos? Se a resposta for positiva, como explicar o fato de Jesus, após a ressurreição, pedir comida? Como se vê, as verdades bíblicas são além de controvertidas, incompreensíveis.
Lucas diz que Jesus referiu-se aos que sofrem de fome e sede, enquanto Mateus diz que ele se referia aos que têm fome e sede de justiça, aos pobres de espírito. Uns afirmam que Jesus tratara os publicanos com desprezo e ódio, outros dizem que ele se mostrou amigável em relação a eles. Para uns, Jesus teria dito que publicassem as boas obras, para outros, que nada dissessem a respeito.
Uma hora Jesus aconselha o uso da força física e da resistência, mandando até que comprassem espada; noutra, ameaça os que pretendem usar a força. Marcos, Mateus e Lucas dizem que Jesus recomendara o sacrifício. Entretanto, não tomou parte em nenhum deles. Mateus diz que Jesus afirmou não ter vindo para abolir a lei nem os profetas, enquanto Lucas diz que ele afirmara que isso já estava no passado, já tivera o seu tempo. Os três afirmam ainda que Jesus apenas pregara na Galiléia, tendo ido raramente a Jerusalém, onde era praticamente desconhecido. Todavia, João diz que ele ia constantemente a Jerusalém, onde realizara os principais atos de sua vida.
As coisas ficam de modo que não se sabe quem disse a verdade, ou, melhor dizendo, não sabemos quem mais mentiu. Ora, se Jesus tivesse realmente praticado os principais atos de sua vida em Jerusalém, seria conhecido suficientemente e, então, não teriam que pagar a Judas 30 dinheiros para entregar o Mestre. João, que teria sido o precursor do Messias, não se fez cristão, não seguiu a Jesus, pregando apenas o judaísmo no aspecto próprio. Entretanto, depois de preso, enviou um mensageiro a Jesus, indagando-lhe: “És tu que hás de vir, ou teremos de esperar um outro?”, ao que Jesus teria respondido: “Você é o profeta Elias”. Talvez houvesse esquecido que o próprio João antes já declarara isso mesmo. Contam os Evangelhos que, desde a hora sexta até Jesus exalar o último suspiro, a terra cobriu-se de trevas. Contudo, nenhum escritor da época comenta tal acontecimento. Marcos 25:25 diz que Jesus foi sacrificado às 9 horas.
João diz que ao meio dia ele ainda não havia sido condenado à morte, e acrescenta que, a esta hora, Pilatos o teria apresentado ao povo exclamando: “Eis aqui o vosso rei”! Emilio Bossi assinala detalhadamente todas estas contradições, e as que se deram após a pretensa ressurreição, dizendo que nada do que vem nos Evangelhos deve ser levado a sério. O sobrenatural é o clima em que se encontra a Bíblia, e esta é apenas o resultado da combinação de crenças e superstições religiosas dos judeus com as de outros povos com os quais conviveram.
Fonte: http://ceticismo.net/

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Ciência e conhecimento científico

Ciência e conhecimento científico

Marina de Andrade Marconi
Eva Maria Lakatos

O conhecimento científico e outros tipos de conhecimento

Ao se falar em conhecimento científico, o primeiro passo consiste em diferenciá-lo de outros tipos de conhecimento existentes. Para tal, analisemos uma situação histórica, que pode servir de exemplo.
Desde a Antiguidade, até aos nossos dias, um camponês, mesmo iletrado e/ou desprovido de outros conhecimentos, sabe o momento certo da semeadura, a época da colheita,a necessidade da utilização de adubos, as providências a serem tomadas para a defesa das plantações de ervas daninhas e pragas e o tipo de solo adequado para as diferentes culturas. Tem também conhecimento de que o cultivo do mesmo tipo, todos os anos, no mesmo local, exaure o solo. Já no período feudal, o sistema de cultivo era em faixas: duas cultivadas e uma terceira “em repouso”, alternando-as de ano para ano, nunca cultivando a mesma planta, dois anos seguidos, numa única faixa. O início da Revolução Agrícola não se prende ao aparecimento, no século XVIII, de melhores arados, enxadas e outros tipos de maquinaria, mas à introdução, na segunda metade do século XVII, da cultura do nabo e do trevo, pois seu plantio evitava o desperdício de deixar a terra em pousio: seu cultivo “revitalizava” o solo, permitindo o uso constante. Hoje, a utiliza-se de sementes selecionadas, de adubos químicos, de defensivos contra as pragas e tenta-se, até, o controle biológico dos insetos daninhos.
Mesclam-se, neste exemplo, dois tipos de conhecimento: o primeiro, vulgar ou popular, geralmente típico do camponês, transmitido de geração para geração por meio da educação informal e baseado em imitação e experiência pessoal; portanto, empírico e desprovido de conhecimento sobre.a composição do solo, das causas do desenvolvimento das plantas, da natureza das pragas, do ciclo reprodutivo dos insetos etc.; o segundo, científico, é transmitido por intermédio de treinamento apropriado, sendo um conhecimento obtido de modo racional, conduzido por meio de procedimentos científicos. Visa explicar “por que” e “como” os fenômenos ocorrem, na tentativa de evidenciar os fatos que estão correlacionados, numa visão mais globalizante do que a relacionada com um simples fato – uma cultura específica, de trigo, por exemplo.

Correlação entre Conhecimento Popular e Conhecimento Científico

o conhecimento vulgar ou popular, às vezes denominado senso comum, não se distingue do conhecimento científico nem pela veracidade nem pela natureza do objeto conhecido: o que os diferencia é a forma, o modo ou o método e os instrumentos do “conhecer”. Saber que determinada planta necessita de uma quantidade “X” de água e que, se não a receber de forma “natural”, deve ser irrigada pode ser um conhecimento verdadeiro e comprovável, mas, nem por isso, científico. Para que isso ocorra, é necessário ir mais além: conhecer a natureza dos vegetais, sua composição, seu ciclo de desenvolvimento e as particularidades que distinguem uma espécie de outra. Dessa forma, patenteiam-se dóis aspectos:
  1. A ciência não é o único caminho de acesso ao conhecimento e à verdade.
  2. Um mesmo objeto ou fenômeno – uma planta, um mineral, uma comunidade ou as relações entre chefes e subordinados – pode ser matéria de observação tanto para o cientista quanto para o homem comum; o que leva um ao conhecimento científico e outro ao vulgar ou popular é a forma de observação.
Para Bunge (1976:20), a descontinuidade radical existente entre a Ciência e o conhecimento popular, em numerosos aspectos (principalmente no que se refere ao método), não nos deve fazer ignorar certa continuidade em outros aspectos, principalmente quando limitamos o conceito de conhecimento vulgar ao “bom-senso”. Se excluirmos o conhecimento mítico (raios e trovões como manifestações de desagrado da divindade pelos comportamentos individuais ou sociais), verificamos que tanto o “bom-senso” quanto a Ciência almejam serracionais e objetivos: “são críticos e aspiram à coerência (racionalidade) e procuram adaptar-se aos fatos em vez de permitir-se especulações sem controle (objetividade)”. Entretanto, o ideal de racionalidade, compreendido como uma sistematização coerente de enunciados fundamentados e passíveis de verificação, é obtido muito mais por intermédio de teorias, que constituem o núcleo da Ciência, do que pelo conhecimento comum, entendido como acumulação de partes ou “peças” de informação frouxamente vinculadas. Por sua vez, o ideal de objetividade, isto é, a construção de imagens da realidade, verdadeiras e impessoais, não pode ser alcançado se não ultrapassar os estreitos limites da vida cotidiana, assim como da experiência particular; é necessário abandonar o ponto de vista antropocêntrico, para formular hipóteses sobre a existência de objetos e fenômenos além da própria percepção de nossos sentidos, submetê-los à verificação planejada e interpretada com o auxílio das teorias. Por· esse motivo é que o senso comum, ou o “bom-senso”, não pode conseguir mais do que uma objetividade limitada, assim como é limitada sua racionalidade, pois está estreitamente vinculado à percepção e à ação.

Características do Conhecimento Popular

“Se o ‘bom-senso’, apesar de sua aspiração à racionalidade e objetividade, só consegue atingir essa condição de forma muito limitada”, pode-se dizer que o conhecimento vulgar ou popular, latu sensu, é o modo comum, corrente e espontâneo de conhecer, que se adquire no trato direto com as coisas e os seres humanos: “é o saber que preenche nossa vida diária e que se possui sem o haver procurado ou estudado, sem a aplicação de um método e sem se haver refletido sobre algo” (Babini, 1957:21).
Para Ander-Egg (1978:13-4), o conhecimento popular caracteriza-se por ser predominantemente:
  • superficial, isto é, conforma-se com a aparência, com aquilo que se pode comprovar simplesmente estando junto das coisas: expressa-se por frases como “porque o vi”, “porque o senti”, “porque o disseram”, “porque todo mundo o diz”;
  • sensitivo, ou seja, referente a vivências, estados de ânimo e emoções da vida diária;
  • subjetivo, pois é o próprio sujeito que organiza suas experiências e conhecimentos, tanto os que adquire por vivência própria quanto os “por ouvi dizer”;
  • assistemático, pois esta “organização” das experiências não visa a uma sistematização das idéias, nem na forma de adquiri-las nem na tentativa de validá-las;
  • acrítico, pois, verdadeiros ou não, a pretensão de que esses conhecimentos o sejam não se manifesta sempre de uma forma crítica.

Os Quatro Tipos de Conhecimento

Verificamos, dessa forma, que o conhecimento científico diferencia-se do popular muito mais no que se refere ao seu contexto metodológico do que propriamente ao seu conteúdo. Essa diferença ocorre também em relação aos conhecimentos filosófico e religioso (teológico).
Trujillo (1974-11) sistematiza as características dos quatro tipos de conhecimento:
Conhecimento PopularConhecimento Científico
Valorativo
Reflexivo
Assistemático
Verificável
Falível
Inexaio
Real (factual)
Contingente
Sistemático
Verificável
Falível
Aproximadamente exato
Conhecimento FilosóficoConhecimento Religioso (Teológico)
Valorativo
Racional
Sistemático
Não verificável
Infalível
Exato
Valorativo
Inspiracional
Sistemático
Não verificável
Infalível
Exato
Conhecimento Popular
O conhecimento popular é valorativo por excelência, pois se fundamenta numa seleção operada com base em estados de ânimo e emoções: como o conhecimento implica uma dualidade de realidades, isto é, de um lado o sujeito cognoscente e, de outro, o objeto conhecido, e este é possuído, de certa forma, pelo cognoscente, os valores do sujeito impregnam o objeto conhecido. É também reflexivo, mas, estando limitado pela familiaridade com o objeto, não pode ser reduzido a uma formulação geral. A característica
de assistemático baseia-se na “organização” particular das experiências próprias do sujeito cognoscente, e não em uma sistematização das idéias, na procura de uma formulação geral que explique os fenômenos observados, aspecto que dificulta a transmissão, de pessoa a pessoa, desse modo de conhecer. É verificável, visto que está limitado ao âmbito da vida diária e diz respeito àquilo que se pode perceber no dia-a-dia. Finalmente é falível einexato, pois se conforma com a aparência e com o que se ouviu dizer a respeito do objeto. Em outras palavras, não permite a formulação de hipóteses sobre a existência de fenômenos situados além das percepções objetivas.
Conhecimento Filosófico
O conhecimento filosófico é valorativo, pois seu ponto de partida consiste em hipóteses, que não poderão ser submetidas à observação: “as hipóteses filosóficas baseiam-se na experiência, portanto, este conhecimento emerge da experiência e não da experimentação” (Trujillo, 1974: 12); por este motivo, o conhecimento filosófico énão verificável, já que os enunciados das hipóteses filosóficas, ao contrário do que ocorre no campo da ciência, não podem ser confirmados nem refutados. É racional, em virtude de  consistir num conjunto de enunciados logicamente correlacionados. Tem a característica de sistemático, pois suas hipóteses e enunciados visam a uma representação coerente da realidade estudada, numa tentativa de apreendê-Ia em sua totalidade. Por último, éinfalível e exato, já que, quer na busca da realidade capaz de abranger todas as outras, quer na definição do instrumento capaz de apreender a realidade, seus postulados, assim como suas hipóteses, não são submetidos ao decisivo teste da observação (experimentação). Portanto, o conhecimento filosófico é caracterizado pelo esforço da razão pura para questionar os problemas humanos e poder discernir entre o certo e o errado, unicamente recorrendo às luzes da própria razão humana. Assim, se o conhecimento científico abrange fatos concretos, positivos, e fenômenos perceptíveis pelos sentidos, através do emprego de instrumentos, técnicas e recursos de observação, o objeto de análise da filosofia são idéias, relações conceptuais, exigências lógicas que não são redutíveis a realidades materiais e, por essa razão, não são passíveis de observação sensorial direta ou indireta (por instrumentos), como a que é exigida pela ciência experimental. O método por excelência da ciência é o experimental: ela caminha apoiada nos fatos reais e concretos, afirmando somente aquilo que é autorizado pela experimentação. Ao contrário, a filosofia emprega “o método racional, no qual prevalece o processo dedutivo, que antecede a experiência, e não exige confirmação experimental, mas somente coerência lógica” (Ruiz, 1979:110). O procedimento científico leva a circunscrever, delimitar, fragmentar e analisar o que se constitui o objeto da pesquisa, atingindo segmentos da realidade, ao passo que a filosofia encontra-se sempre à procura do que é mais geral, interessando-se pela formulação de uma concepção unificada e unificante do universo. Para tanto, procura responder às grandes indagações do espírito humano e, até, busca as leis mais universais que englobem e harmonizem as conclusões da ciência.
Conhecimento Religioso
O conhecimento religioso, isto é, teológico, apóia-se em doutrinas que contêm proposições sagradas (valorativas), por terem sido reveladas pelo sobrenatural (inspiracional) e, por esse motivo, tais verdades são consideradas infalíveis e indiscutíveis (exatas); é um conhecimento sistemático do mundo (origem, significado, finalidade e destino) como obra de um criador divino; suas evidências não são verificadas: está sempre implícita uma atitude de fé perante um conhecimento revelado. Assim, o conhecimento religioso ou teológico parte do princípio de que as “verdades” tratadas são infalíveis e indiscutíveis, por consistirem em “revelações” da divindade (sobrenatural). A adesão das pessoas passa a ser um ato de fé, pois a visão sistemática do mundo é interpretada como decorrente do ato de um criador divino, cujas evidências não são postas em dúvida nem sequer verificáveis. A postura dos teólogos e cientistas diante da teoria da evolução das espécies, particularmente do Homem, demonstra as abordagens diversas: de um lado, as posições dos teólogos fundamentam-se nos ensinamentos de textos sagrados; de outro, os dentistas buscam, em suas pesquisas, fatos concretos capazes de comprovar (ou refutar) suas hipóteses. Na realidade, vai-se mais longe. Se o fundamento do conhecimento científico consiste na evidência dos fatos observados e experimentalmente controlados, e o do conhecimento filosófico e de seus enunciados, na evidência lógica, fazendo com que em ambos os modos de conhecer deve a evidência resultar da pesquisa dos fatos ou da análise dos conteúdos dos enunciados, no caso do conhecimento teológico o fiel não se detém nelas à procura de evidência, pois a toma da causa primeira, ou seja, da revelação divina.
Conhecimento Científico
Finalmente, o conhecimento científico é real (factual) porque lida com ocorrências ou fatos, isto é, com toda “forma de existência que se manifesta de algum modo” (Trujillo, 1974:14). Constitui um conhecimento contingente, pois suas proposições ou hipóteses têm sua veracidade ou falsidade conhecida através da experiência e não apenas pela razão, como ocorre no conhecimento filosófico. É sistemático, já que se trata de um saber ordenado logicamente, formando um sistema de idéias (teoria) e não conhecimentos dispersos e desconexos. Possui a característica da verificabilidade, a tal ponto que as afirmações (hipóteses) que não podem ser comprovadas não pertencem ao âmbito da ciência. Constitui-se em conhecimento falível, em virtude de não ser definitivo, absoluto ou final e, por este motivo, é aproximadamente exato: novas  proposições e o desenvolvimento de técnicas podem reformular o acervo de teoria existente.
Apesar da separação “metodológica” entre os tipos de conhecimento popular, filosófico, religioso e científico, no processo de apreensão da realidade do objeto, o sujeito cognoscente pode penetrar nas diversas áreas: ao estudar o homem, por exemplo, pode-se tirar uma série de conclusões sobre sua atuação na sociedade, baseada no senso comum ou na experiência cotidiana; pode-se analisá-lo como um ser biológico, verificando, através de investigação experimental, as relações existentes entre determinados órgãos e suas funções; pode-se questioná-lo quanto à sua origem e destino, assim como quanto à sua liberdade; finalmente, pode-se observá-lo como ser criado pela divindade, à sua imagem e semelhança, e meditar sobre o que dele dizem os textos sagrados.
Por sua vez, estas formas de conhecimento podem coexistir na mesma pessoa: um
cientista, voltado, por exemplo, ao estudo da física, pode ser crente praticante de determinada religião, estar filiado a um sistema filosófico e, em muitos aspectos de sua
vida cotidiana, agir segundo conhecimentos provenientes do senso comum.

Conceito de Ciência

Diversos autores tentaram definir o que se entende por ciência. Consideramos mais precisa a definição de Trujillo Ferrari, expressa em seu livro Metodologia da ciência.
Entendemos por ciência uma sistematização de conhecimentos, um conjunto de proposições logicamente correlacionadas sobre o comportamento de certos fenômenos que se deseja estudar: “A ciência é todo um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento com objeto limitado, capaz de ser submetido à verificação” (1974:8).
As ciências possuem:
  1. Objetivo ou finalidade. Preocupação em distinguir a característica comum ou as leis gerais que regem determinados eventos.
  2. Função. Aperfeiçoamento, através do crescente acervo de conhecimentos, da relação do homem com o seu mundo.
  3. Objeto. Subdividido em:
    • material, aquilo que se pretende estudar, analisar, interpretar ou verificar, de modo geral;
    • formal, o enfoque especial, em face das diversas ciências que possuem o mesmo objeto material.

Classificação e divisão da Ciência

A complexidade do universo e a diversidade de fenômenos que nele se manifestam, aliadas à necessidade do homem de estudá-los para poder entendê-los e explicá-los, levaram ao surgimento de diversos ramos de estudo e ciências específicas. Estas necessitam de uma classificação, quer de acordo com sua ordem de complexidade, quer de acordo com seu conteúdo: objeto ou temas, diferença de enunciados e metodologia empregada.
QuadroCiencias

Literatura recomendada

ANDER-EGG, Ezequiel. Introducción a las técnicas de investigación social: para trabajadores sociales. 7. ed. Buenos Aires: Humanitas, 1978. Parte I, Capítulo 1.
BARBOSA FILHO, Manuel. Introdução à pesquisa: métodos, técnicas. e instrumentos. 2. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1980. Parte I, Capítulos 1 e 2.
BUNGE, Mário. La ciencia, su método y su filosofia. Buenos Aires: Siglo Veinte, 1974a. Capítulo 1.
BUNGE, Mário. La investigaci6n cientffica: su estrategia y su filosofia. 5. ed. Barcelona: Ariel, 1976. Parte I, Capítulo 1, Parte m, Capítulo 9.
CERVO, Amado Luiz, BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia cient(fica: para uso dos estudantes universitários, 2. ed. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1978. Parte I, Capítulo 1.
COHEN, Morris, NAGEL, Ernest. Introducci6n a la 16gica y ai método científico. 2. ed. Buenos Aires: Amorrortu, 1971. v. 2. Capítulo 2, Item 5.
GALUANO, A. Guilherme (Org.). O método cientffico: teoria e prática. São Paulo: Harper & Row do Brasil, 1977. Capítulo 1.
GOODE, William J., HAIT, Paul K. Métodos em pesquisa social. 2. ed. São Paulo: Nacional, 1968. Capítulos 1, 2, 3 e 4. .
HEGENBERG, Leônidas. Explicações cient(ficas: introdução à filosofia da ciência. 2. ed. São Paulo: E.P.U.IEDUSP, 1973. Capítulo 2.
HIRANO, Sedi (Org.). Pesquisa social: projeto e planejamento. São Paulo: T. A. Queiroz, 1979. Parte I, Capítulo 1.
KÕCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica. 3. ed. Caxias do Sul:
UCS; Porto Alegre: EST, 1979. Capítulos 1 e 2.
MORGENBESSER, Sidney (Org.). Filosofia da ciência. 3. ed. São Paulo: Cultrix, 1979. Capítulo 1.
NAGEL, Ernest. La estructura de la ciencia: problemas de la lógica de la investigaci6n científica. 3. ed. Buenos Aires: Paid6s, 1978. Capítulo 1.
NÉRICI, Imídeo Giuseppe. Introdução à lógica. 5. ed. São Paulo: Nobel, 1978. Parte II, Capítulo 10.
PARDINAS, Felipe. Metodologia y técnicas de investigaci6n en ciencias sociales. México: Siglo Veinteuno, 1969, Capítulo 2.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia cientfjica: guia para eficiência nos estudos. São Paulo: Atlas, 1979. Capítulos 4,5 e 6.
SOUZA, Aluísio José Maria de et al. Iniciação à 16gica e à metodologia da ciência. São Paulo: Cultrix, 1976. Capítulo 1.
TRUJILLO FERRARI, Alfonso. Metodologia da ciência. 2. ed. Rio de Janeiro: Kennedy, 1974. Capítulo 1.

Sobre porquê a ciência é a única forma de conhecimento que vale a pena


Sobre porquê a ciência é a única forma de conhecimento que vale a pena


“O maior pecado contra a mente humana é acreditar em coisas sem evidências. A ciência é somente o supra-sumo do bom-senso – isto é, rigidamente precisa em sua observação e inimiga da lógica falaciosa.”
Thomas H. Huxley
Conhecimento CientíficoO pensamento científico é algo relativamente novo na história da humanidade. Suas bases começaram a ser desenhadas na Grécia antiga, quando os pensadores pré-socráticos começaram a substituir a crença nos mitos por explicações céticas para os fenômenos do mundo, mas o método científico só se torna realidade no século XVI.
Antes do surgimento do método científico, o conhecimento acumulado pelo ser humano era altamente empírico ou era simplesmente baseado em dogmas e tradições. A ciência permitiu ao homem produzir o conhecimento de forma mais coletiva e controlada, com menos perda de tempo e mais próximo da realidade.
Apesar de qualquer tipo de conhecimento ser capaz de chegar à verdade, apenas o conhecimento científico é capaz de negar a si próprio, ou seja, de perceber por seus próprios métodos que está errado, que não é a verdade.
O texto a seguir, é parte do livro Fundamentos da Metodologia Científica e identifica os quatro tipos de conhecimento e suas diferenças. Isso permitirá compreender melhor as diferenças entre o conhecimento vulgar, dogmático ou religioso do conhecimento científico.