"Jesus Anunciou a Vinda do Reino de Deus, Mas o Que Veio Depois Foi a Igreja"
O
Padre Aífred Loisy, diante do enorme
descrédito que o mito do cristianismo
vinha sofrendo nos meios cultos de Paris, resolveu pesquisar-lhe as origens,
visando assim desfazer as objeções apresentadas de modo seguro e bem
fundamentado. Buscava a verdade para mostrá-la aos demais. Entretanto, ao fazer
seus estudos, o Padre Loisy
Padre Aífred Loisy |
Por
sorte sua, já não mais existia a Santa Inquisição; do contrário, o sábio Padre
Loisy teria sido queimado vivo. Os
documentos relativos ao governo de Pilatos,
na Judeia, nada relatam a respeito de alguém que, se intitulando de Jesus Cristo, o Messias ou o enviado de
Deus, tenha sido preso, condenado e crucificado com assentimento ou mesmo
contra sua vontade, conforme narram os evangelhos. Não tomou conhecimento
jamais de que um homem excepcional praticasse coisas maravilhosas e
sobrenaturais, ressuscitando mortos e curando doentes ao simples toque de suas
mãos, ou com uma palavra, apenas.
Se Pôncio Pilatos, cuja existência é
real e historicamente provável, que estava no centro dos acontecimentos da
época como governador da Judeia, ignorou completamente a existência tumultuada de Jesus, é que de fato ele não existiu.
Alguém que, pelos atos que lhe são atribuídos, chega mesmo ao cúmulo de ser
aclamado “Rei dos Judeus” por uma
multidão exaltada, como ele o foi, não poderia passar despercebido pelo
governador da região.
O
imperador Tibério, inclusive, jamais soube de tais ocorrências na Judeia.
Estranho que ninguém o informasse de que um povo, que estava sob o seu domínio,
aclamava um novo rei. Ilógico. A ele, Tibério, é que caberia nomear um rei,
governador ou procurador.
Prosper
Alfaric, em L’Ecole de la Raison, assinala as invencíveis dificuldades do
cristianismo em conciliar a fé com a razão. Por isso, a nova crença teve de apoderar-se das lendas e crenças dos
deuses solares, tais como Osíris, Mitra, Ísis, Átis e Hórus, quando da
elaboração de sua doutrina. Expôs, igualmente, que os documentos descobertos em
Coumrã, em 1947, eram o elo que faltava para patentear que Cristo é o Crestus dos essênios, uma outra seita judia.
O
cristianismo nada mais é, então, do que
o sincretismo das diversas seitas judias, misturadas às crenças e religiões dos
deuses solares, por serem as religiões que vinham predominando há séculos. A
palavra “evangelho” em grego significa “boa
nova”, já figura na Odisseia de Homero, Século XII, a.C.. Foi depois
encontrada também numa inscrição em Priene, na Jônia, numa frase comemorativa e
de endeusamento de Augusto, no seu aniversário, significando a “boa nova” no trono. E isto ocorreu muito antes de idealizarem
Jesus Cristo.
Por fim a Teologia de Alfred Loisy revelou-se imanentista, negando o sobrenatural e por isso condenada pela Igreja.
Pesquisa República Ateia
Pesquisa República Ateia
O facto de um imperador não confirmar a existência de alguém com documentos legais não anula a sua existência. Afinal de quem se trata quando Pilatos interroga nos evangelhos? Só alguém sumamente inteligente poderia enganar uma tradição desse jeito.
ResponderExcluirÔu Francisco OSL, JUMENTO! Pôncio Pilatos não interrogou ninguém. Foi tudo invenção. Entendeu JEGUE ?
ExcluirO facto de um imperador não confirmar a existência de alguém com documentos legais não anula a sua existência. Afinal de quem se trata quando Pilatos interroga nos evangelhos? Só alguém sumamente inteligente poderia enganar uma tradição desse jeito.
ResponderExcluirPor favor Francisco, se não for pedir muito, de uma passada aqui em casa.Preciso ir ao pesqueiro.Como estou sem o carro, pode ser de jegue mesmo.
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