Muito se tem falado, tanto em sites, como em fóruns, sobre o
possível plágio envolvendo Jesus Cristo, o deus cristão. Tais alegações se dão
devido a enormes “semelhanças” entre informações de Jesus, que encontramos na
sua palavra, a bíblia sagrada, com informações que temos a respeito de diversos
“deuses de mistério”, como Mitra (persa – romano), Hórus (egípcio), Dionísio
(grego), Krishna (hindu – indiano), Attis (Frígia - Roma), dentre outros.
A alegação dos críticos é que Jesus é mero plágio destes
mitos, mesclado com informações reais (fatos) acontecidos à dois milênios atrás
aproximadamente. Vamos analisar detalhadamente cada característica presente
nestes deuses e compará-los com Jesus.
1 Características
Hórus
Mitra
Attis
Krishna
Dionysio
2 Explicando a Mitologia
O Solstício de Inverno
Estrela Sirius e Constelação de
três reis
Cruzeiro do Sul
3 Jesus, um plágio?
Nascimento no dia 25
Proclamação do 25 de Dezembro
depois de Cristo.
Calendários - A verdadeira confusão
O decreto
Datação do nascimento de Jesus
A importância do Nascimento
Plágio refutado
Ignorância cética
4 Os três reis
magos
Três reis?
Astrólogos, astrônomos e a Estrela
Guia
Os pastores
Plágio refutado...
5 Nascimento Virginal
Os pais dos deuses são deuses
Os judeus copiaram tradições pagãs?
Concepção por penetração
Plágio Refutado...
6 Jesus e seus 12 anos
7 Semelhanças d.C
Batismo e ministério aos trinta
anos
Crucificação
Crucificação - A Descoberta
Filho de Deus e outros adjetivos
A Remissão de Pecados
Plágio refutado
8 Artigos extras
Nascimento Virginal -
Complementação
9 Uma apologia, por Norman Geisler
Cristianismo e Judaísmo - O
cumprimento
A origem da Trindade
Conclusão
Características básicas de tais deuses.
Vamos iniciar nossa pesquisa
verificando algumas características básicas de tais deuses.
Horus (egípcio) 3000 a.C.
Nasceu dia 25 de dezembro;
Nasceu de uma “virgem”, a deusa Ísis-Meri com Osíris;
Nascimento acompanhado por uma estrela a Leste;
Estrela seguida por 3 reis;
Aos 12 anos, era uma criança prodígio;
Batizado aos 30 anos;
Começou seu ministério aos 30;
Tinha 12 discípulos e viajou com eles;
Operou milagres e andou sobre as águas;
Era “chamado” de Filho de Deus, Luz do Mundo, A Verdade,
Filho adorado de Deus, Bom Pastor, Cordeiro de Deus, etc;
Foi traído, crucificado, enterrado e ressuscitou 3 dias
depois.
Nos outros deuses, encontramos a mesma estrutura “mitológica”.
Vejamos:
Mitra (persa – romano) 1200 a.C
Nasceu dia 25 de dezembro;
nasceu de uma virgem;
teve 12 discípulos;
praticou milagres;
morreu crucificado;
ressuscitou no 3º dia;
era chamado de “A Verdade”, “A Luz”
veio para lavar os pecados da humanidade;
foi batizado;
como deus, tinha um “filho”, chamado Zoroastro.
Attis (Frígia – Roma) 1200 a.C.
Nasceu dia 25 de dezembro;
Nasceu de uma virgem;
Foi crucificado, morreu e foi enterrado;
Ressuscitou no 3º dia;
Krishna (hindu – índia) 900 a.C
Nasceu dia 25 de dezembro;
Nasceu de uma virgem;
uma estrela avisou a sua chegada;
Fez milagres;
Após morrer, ressuscitou.
Dionísio (Grego) 500 a.C
Nasceu de uma virgem;
Foi peregrino (viajante);
transformou água em vinho;
Chamado de Rei dos reis, Alpha e ômega;
Após a morte, ressuscitou;
Era chamado de “Filho pródigo [sic] de Deus
Existem outros deuses com características muito semelhantes
a estes. Estes são os mais conhecidos porque co-existiram com a nova religião,
chamada de cristianismo. Ou seja, quando o cristianismo surgiu, tais deuses
ainda eram adorados. Este fato é o alicerce que sustenta a teoria do plágio
cristão.
Vejam que as informações acima são as mais usadas para se
alegar o plágio, por se assemelharem muito com o relato bíblico de Jesus.
SUMÁRIO...
Explicando a mitologia...
Vejamos porque esses
deuses possuem tais características, tão iguais uns com os outros:
Os deuses de
mistérios, na sua totalidade, possuem influências astrológicas. O deus maior é
o Sol, a luz do mundo, o “salvador”. O Sol é facilmente considerado como deus,
pois tais características são muito boas para um “salvador”. Ele traz vida,
aquece, dá luz, etc.
O Solstício de
inverno
Um fenômeno conhecido
desde a antiguidade são os solstícios, e no dia 22 de dezembro, ocorre o início
do solstício de inverno (hemisfério norte), no qual o sol tem o seu ponto mais
baixo no horizonte, devido à inclinação do eixo terrestre. Este ponto mais
baixo permanece por um período de três dias, e, no dia 25 de dezembro, O sol
sai deste ponto, subindo 1 grau e voltando, gradativamente, ao seu ponto mais
alto, completando e finalizando assim o solstício de verão.
Estrela Siriús e
Constelação de três reis
A estrela que brilha
mais forte no céu é a estrela Siriús, que no dia 25 de dezembro fica alinhada à constelação de 3 reis (Marias aqui no Brasil). Este alinhamento aponta
diretamente ao sol.
Sendo assim, o sol,
saindo do solstício de verão “renasce”, movendo-se 1 grau para o norte depois
de três dias (22-25) e quando renasce, é sinalizado pela estrela Sirius,
seguida pela constelação de três reis, formando assim um alinhamento entre os
três.
Entende-se que as
mitologias surgiram, ou tiveram como base, estes fenômenos. O Sol, renascendo,
é sinalizado pela estrela, que, formando um alinhamento com a constelação de
reis e o sol, nos mostra a constelação seguindo a estrela e indo em direção ao
Sol (salvador).
Então, temos a
mitologia criada, de que o salvador foi sinalizado por uma estrela e que três
reis foram até o salvador seguindo a estrela. Tal informação se assemelha com o
relato do nascimento de Jesus. Veja a imagem abaixo:
Alinhamento estelar
entre o Sol, a estrela Siriús e a constelação de três reis (três Marias) no dia
25/12
Cruzeiro do Sul...
O mesmo fenômeno é
comparado com a crucificação, quando o Sol termina o solstício de verão e fica
neste período por três dias (enterrado) e ressurge (ressuscita) ao 3º dia. Tal
comparação com a crucificação é devido á outro alinhamento estelar, este, com o
cruzeiro do sul no dia 22. Ou seja, o sol é crucificado com o cruzeiro e
ressurge no 3º dia (ressuscita) dia 25.
Jesus, um plágio?
Vamos agora pesquisar
acerca de Jesus e verificar as semelhanças entre ele e os deuses de mistérios
no quesito nascimento.
Obviamente, temos que
concordar que as semelhanças são extremamente “desconcertantes”, mas elas
persistem apenas para os que são ignorantes com relação a alguns fatos.
As informações
apresentadas pelos críticos da religião cristã são, de certa forma, resumidas.
Os céticos apresentam apenas o que lhes convém, para afirmar suas alegações.
Apresentam somente as semelhanças, e ignoram completamente as diferenças.
Nascimento no dia 25.
Infelizmente, os
céticos ignoram a verdadeira informação sobre o “nascimento” de Jesus no dia
25. Tal data foi adotada pela ICAR (católica) no final do 3º século. O
cristianismo era contemporâneo ao mitraísmo e as duas religiões dividiam fiéis
na sua época. Como Mitra “nasceu” no dia 25, por conveniência, o Catolicismo
adotou a mesma data para o nascimento de Jesus. Além disso, adotou trajes,
costumes e rituais pagãos do mitraísmo. Vejam o texto abaixo:
...A celebração do
Natal Cristão em 25 de dezembro surgiu por paralelo com as solenidades do Deus
Mitra, cujo nascimento era comemorado no Solstício (de inverno no hemisfério
norte e de verão no hemisfério sul). No calendário romano este solstício
acontecia erroneamente no dia 25, em vez de 21 ou 22. Os romanos comemoravam na
madrugada de 24 de dezembro o "Nascimento do Invicto" como alusão do
alvorecer de um novo sol, com o nascimento do Menino Mitra. Já foram
encontradas figuras do pequeno Mitra em Treveris e a semelhança com as
representações cristãs do Menino Jesus são incontestáveis.
Estas semelhanças
aparecem depois que o Catolicismo foi fundado, no final do 3º século...
...Com o cristianismo
oficializado no Império Romano, pelo Edito de Milão, expedido por Constantino,
os cristãos rapidamente tomaram os postos dos sacerdotes pagãos na sociedade,
inclusive mantendo as festas, rituais, vestimentas e indumentárias pagãs. Em
Roma o papa cristão passou a ser o Pontífice, substituindo de maneira pomposa o
anterior chefe religioso pagão. Constantino também está ligado a ele, esse
legado concedido ao papa traria a unificação das religiões no império até
porque o culto a Mitra oferecia semelhanças com o cristianismo. A conceituação
de Deus como um sol, não somente por causa da facilidade com que esta alegoria se
aplica a Deus, mas ainda porque os cristãos já a encontraram pronta nos cultos
em seu em torno, e o mantiveram a interesse, como forma de solidificar um
estado forte.
Fonte: Wikipédia...
Sendo assim, vemos
que as semelhanças de culto mais visíveis foram originárias do século III pela
igreja católica. O Objetivo era, principalmente, político. Devido ao ecumenismo
praticado pela igreja católica, criou-se a data COMEMORATIVA do nascimento de
Jesus como sendo em 25 de dezembro, por conveniência e para a fácil aceitação
dos pagãos. Visando a conversão deles, estabeleceu-se esta data.
Proclamação do 25 de
Dezembro depois de Cristo.
Em 274 d.C o
Imperador Aureliano proclamou o dia 25 de dezembro, como "Dies Natalis
Invicti Solis" (O Dia do Nascimento do Sol Inconquistável). O Sol passou a
ser venerado. Buscava-se o seu calor que ficava no espaço muito acima do frio
do inverno na Terra. O início do inverno passou a ser festejado como o dia do
Deus Sol.
Ou seja, o dia 25 de
dezembro foi proclamado depois do nascimento de Jesus. Então os deuses de
mistério também não nasceram no dia 25 de dezembro. Eles nasceram no solstício
de inverno e não no dia 25.
Como vemos, a data de
nascimento de Jesus é uma data comemorativa, que foi oficializada quase 400
anos depois de seu nascimento. Isso ocorre porque a bíblia não nos dá a
informação exata sobre a data do seu nascimento. Apenas especulando,
conseguimos descobrir mais ou menos a época em que Jesus nasceu.
Calendários - A
verdadeira confusão
Outro fato que
invalida o impossivel plágio envolvendo o cristianismo, é exatamente a data de
25 de dezembro. Nos tempos de Jesus e nos milênios anteriores, não existia um
sistema de calendário fixo para vários países ou povos. Cada um tinha o seu. Os
calendários sempre eram confusos e muito diferentes um dos outros.
Muitas vezes, a
sucessão de um novo rei, por ordem deste, era modificado o calendário a seu
gosto e liberdade. Um exemplo disso é na própria bíblia. Não encontramos nenhum
texto onde as pessoas comemoravam aniversários, por exemplo. Ou seja, as
pessoas não sabiam em que data nasceram devido a tantas mudanças.
O calendário que
adotamos hoje é uma forma recente de contar o tempo. Foi o Papa Gregório XIII
que decretou o seu uso através da Bula Papal "Inter Gravissimus"
assinada em 24 de fevereiro de 1582. A proposta foi formulada por Aloysius
Lilius, um físico napolitano, e aprovada no Concílio de Trento (1545/1563).
Nesta ocasião foi corrigido um erro na contagem do tempo, desaparecendo 11 dias
do calendário. A decisão fez com que ao dia 4 de outubro de 1582 sucedesse
imediatamente o dia 15 de outubro do mesmo ano. Os últimos a adotarem este
calendário que usamos foram os russos em 1918.
Reparem que as
alegações dos críticos sobre o plágio está totalmente baseada no dia 25 de
dezembro do calendário atual. Como podem alegar um plágio utilizando uma data
que talvez não existisse? Quem diz que no egito do ano 3000 a.C. existia o mês
de dezembro? E em Roma?
Os calendários dos
povos antigos eram baseados sempre pelas estações do ano e fases da lua. Porém
hoje, sabemos que as fases da lua não seguem uma cronologia correta, fazendo
com que esse erro seja corrigido a cada 4 anos, ou seja, todo ano, sobram 6
horas.
Agora imaginem um
povo que não tinha conhecimento disso! Imaginem a confusão que isso causava nos
calendários! Junte isso com os manda-desmanda de reis e imperadores (Julío
Cezar e Cesar Augusto, criadores do mês de julho e agosto, por exemplo). A
confusão tá montada e a data correta furada!
O calendário Judaico
é composto da seguinte forma: Os anos têm 353 dias quando são
"defeituosos", 354 os "regulares", e 383 dias os
"perfeitos" ou "abundantes". O Rosh Hashana (Ano Novo - 7
de outubro do nosso) dá in¡cio ao per¡odo de dez dias de penitência, que vai
até o Yom Kipur, Dia do Perdão. O calendário israelita é lunissolar, com anos
solares e meses lunares. Para se ajustar os meses ao ano solar, intercala-se um
mês nos anos 3, 6, 8, 11, 14, 17 e 19 de um ciclo de 19 anos. Os meses são
fixados alternadamente com 29 e 30 dias. Sempre em ordem e essa ordem não
falhava, justamente por considerar apenas os movimentos observados da Lua e
Sol. O calendário Judeu nunca sofreu modificações por parte de reis e
governadores , sendo o mesmo até hoje.
Se Jesus fosse mito,
este mito teria sido criado por judeus, sendo judeus, teriam criado sua data no
mês de Dezembro e no dia 25? O mês de dezembro não existe no calendário judeu.
Sendo dezembro o último mês do ano, então o último mês do ano judaico seria
setembro e não dezembro no nosso calendário. Então, sendo Jesus criado por
judeus, ispirando-se pelo solstício, teria nascido no 2º mês judaico e não no
12º.
O Decreto...
A comemoração do
Natal de Jesus surgiu de um decreto. O Papa Júlio I decretou em 350 que o
nascimento de Cristo deveria ser comemorado no dia 25 de Dezembro, substituindo
a veneração ao Deus Sol pela adoração ao Salvador Jesus Cristo. O nascimento de
Cristo passou a ser comemorado no Solstício do Inverno em substituição às
festividades do Dia do Nascimento do Sol Inconquistável.
Datação do Nascimento
de Jesus
Jesus nasceu durante
a vida de Herodes, o Grande, que os romanos haviam designado para governar a
Judéia. Os calendários são contados a partir do ano em que se supõe ter nascido
Jesus, mas as pessoas que fizeram essa contagem equivocaram-se com as datas:
Herodes morreu no ano 4 a.C., de modo que Jesus nasceu 3 anos antes, a quando
dos censos do povo Judeu, que ocorreu, exatamente, 1 ano após os censos dos
outros povos também subjugados ao poder Romano. Estes censos ocorreram para
facilitar aos Romanos a contagem do povo e a respectiva cobrança dos impostos.
Os Judeus sempre se opuseram a qualquer tentativa de contagem, por essa razão,
esta ocorreu um ano depois de ter ocorrido nos povos vizinhos.
A data de nascimento
de Jesus é muito discutida. Devido a falhas do calendário há quem diga que
Jesus teria nascido por volta do ano 6 d.C.. Porém, considerando que Jesus
nasceu pouco tempo antes da morte de Herodes isto coloca-nos numa data anterior
a 4 a.C..
Outra ajuda que temos
para facilitar a localização da data do nascimento de Jesus foi que este
ocorreu quando José foi a Belém com sua família para participar do
recenseamento.
Os romanos obrigaram
o recenseamento de todos os povos que lhes eram sujeitos a fim de facilitar a
cobrança de impostos, o que se tornou numa valiosa ajuda na localização
temporal dos fatos, uma vez que ocorreu exatamente 4 anos antes da morte de
Herodes, no ano 8 a.C..
Entretanto, os Judeus
tomaram providência no sentido de dificultar qualquer tentativa por parte dos
ocupantes em contar o seu povo, pelo que, segundo a história, nas terras
judaicas este recenseamento ocorrera um ano depois do restante império romano,
ou seja, no ano 7 a.C.. Em Belém, o recenseamento ocorrera no oitavo mês, pelo
que se concluiu que, Jesus nascera provavelmente no mês de Agosto do ano 7
a.C..
Outros fatos também
ajudam a estimar a data exata. Conforme é relatado pelos textos bíblicos, no
dia seguinte ao nascimento de Jesus, José fez o recenseamento da sua família, e
um dia depois, Maria enviou uma mensagem a Isabel relatando o acontecimento.
A apresentação dos
bebês no templo, bem como a purificação das mulheres teria de ocorrer até aos
vinte e um dias após o parto. Jesus foi apresentado no templo de Zacarias,
segundo os registros locais, no mês de Setembro num sábado. Sabe-se que
Setembro do ano 7 a.C. teve quatro sábados: 4, 11, 18 e 25. Como os censos em
Belém ocorreram entre 10 e 24 de Agosto, o sábado de apresentação seria o de
11/09. Logo Jesus teria nascido alguns dias depois de 21 de Agosto do ano 7
a.C..
Fonte: Wikipédia....
A importância do nascimento
Biblicamente falando,
o nascimento não tem a mesma importância do que a morte de Jesus. Na doutrina
cristã, o que de fato importa é a morte de Jesus e não seu nascimento. Cremos
que a data é omitida justamente para que não se tornasse data de culto, como no
caso do natal, o qual tornou-se cultuada pela ICAR e atualmente, pelo comércio.
Já a morte de Jesus, temos a data correta. Sexta-feira, dia 14 do mês de Nissan
(abril) do ano 26 d.C (baseando-se no nascimento em 7 a.C)
Plágio refutado...
Como as mitologias
dos deuses de mistério se baseiam principalmente no quesito “nascimento no dia
25 de dezembro”, a teoria do plágio está refutada já pela raiz. Pois Jesus não
nasceu no dia 25 de dezembro, os deuses também não nasceram no dia 25 de
dezembro, a estrela que sinalizou o nascimento de Jesus não apareceu no dia 25
de dezembro, os calendários de cada povo eram diferentes um do outro e os reis
foram até Jesus em agosto e não em dezembro. Tal data foi firmada em 350 por um
decreto, substituindo a adoração ao sol por Jesus, quando o cristianismo foi
oficializado como religião do império.
A data de 25 de
dezembro, nascimento de Mitra, foi proclamada no ano de 274 d.C. Sendo assim, é
mentira pura a história de que os deuses de mistérios nasceram do dia 25. Todos
os deuses é que plagiaram a data de nascimento de Mitra. Todos os deuses de
mistério, que nasciam no solstício de inverno, assim como Mitra, passaram, a
partir do ano de 274 a nascerem no dia 25, plagiando assim a data de Mitra,
deus romano da época. Jesus nasceu 274 anos antes desta proclamação.
Hórus, Mitra, Attis,
Khrishna, Dionysio, e tantos outros, nasceram no solstício e não no dia 25 de
dezembro.
Ignorância cética
A Ignorância dos
céticos ou até mesmo o preconceito com o cristianismo impossibilita-os de
analisar algumas informações com maior atenção aos registros bíblicos.
SUMÁRIO...
Os Três reis magos
Não se sabe ao certo
porque os homens vindos do oriente foram denominados como reis, porém uma coisa
é certa, não é o que está escrito na bíblia. Ela não afirma em nenhum momento
que tais homens eram reis, mas ela afirma que eles eram magos viajantes.
Vejamos:
NVI
Mateus 2:1 - Depois
que Jesus nasceu em Belém da Judéia, nos dias do rei Herodes, magos vindos do
oriente chegaram a Jerusalém
Almeida Corrigida e
Fiel
Mateus 2:1 - E, TENDO
nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos
vieram do oriente a Jerusalém,
NTLH
Mateus 2:1 - Jesus
nasceu na cidade de Belém, na região da Judéia, quando Herodes era rei da terra
de Israel. Nesse tempo alguns homens que estudavam as estrelas vieram do
Oriente e chegaram a Jerusalém.
King James
Mateus 2:1 - Now when Jesus was born in
Bethlehem of Judaea in the days of Herod the king, behold, there came wise men
from the east to Jerusalem.
Podemos colocar todas
as versões e línguas, que não encontraremos a descrição de “REIS”, dada aos
viajantes, estudiosos das estrelas e magos. Apenas temos estas descrições
destes homens, mas nunca como reis.
A descrição de “reis”
foi oficializada por São Beda, o Venerável (673-735), que deu detalhes de tais
“reis” magos, dando até mesmo nomes e fisionomias a eles e as regiões de onde
vieram (cada um de uma). Porém, mesmo carecendo de fontes comprobatórias,
acabou sendo adotado como verdade pela Igreja Católica depois do 7º século.
Pensa-se que a
descrição de “reis” é derivada de uma profecia do AT. Vejamos:
A exegese vê na
chegada dos reis magos o cumprimento da profecia contida no livro dos Salmos
(Sl. 71, 11): “Os reis de toda a terra hão de adorá-Lo”.
Fonte: Wikipédia...
Temos aí o possível
motivo para a ICAR adotar o termo “reis” para estes viajantes. Porém tal
profecia geralmente não é interpretada como sendo cumprida em Jesus quando
esteve na terra, mas sim quando Ele voltar (2ª vinda), no apocalipse, onde
todos os reis da terra irão adorá-lo:
Apocalipse 15:4 -
Quem não te temerá, ó Senhor? Quem não glorificará o teu nome? Pois tu somente
és santo. Todas as nações virão à tua presença e te adorarão, pois os teus atos
de justiça se tornaram manifestos”.
21:24 - As nações
andarão em sua luz, e os reis da terra lhe trarão a sua glória.
Três reis?
Outra questão é que a
quantidade de reis não é obtida pela narrativa bíblica. Não encontramos a
informação de que foram três (3) homens até Jesus seguindo a estrela. Este
número foi obtido devido ao número de presentes, que foram três: Ouro, Incenso
e Mirra.
Os Três Reis Magos
ou, simplesmente, Magos são personagens da narrativa cristã que visitaram Jesus
após seu nascimento (Evangelho de Mateus). A Escritura diz uns magos, que não
seriam, portanto, reis nem necessariamente três e, sim, talvez, sacerdotes da
religião zoroástrica (Zoroastro – possível “filho” de Mitra) da Pérsia ou
conselheiros. Como não diz quantos eram, diz-se três pela quantia dos presentes
oferecidos. Fonte: Wikipédia
Astrólogos,
Astrônomos e a Estrela Guia
Os homens que foram
levados pela estrela possivelmente eram astrólogos e astrônomos. Sabemos que
eram astrólogos primeiramente porque sua religião era possivelmente persa
zoroástrica (porque vinham do oriente) e seguiam a estrela porque sabiam que
era o sinal de um rei. Tal interpretação do sinal foi obtido justamente por
conhecerem o fenômeno da estrela Sirius apontando para o sol, mas desta vez com
um diferencial, ela ia em direção a um rei humano. Portanto, sabemos que eles
estudavam as estrelas e conheciam muito bem a nossa estrela Sirius.
Vamos analisar os
detalhes sobre a estrela Sirius:
Do ponto de vista
histórico, Sirius sempre foi o centro das atenções, fruto de um significado
muito especial dado pelas mais diversas culturas. Foi alvo de adoração sob a
alcunha de Sothis no Vale do Nilo do Egito, muito antes de Roma ter sido
fundada, tendo sido construídos diversos templos de forma a permitir que a luz
de Sirius penetrasse em seus altares internos. Crê-se que o calendário egípcio
seria baseado na ascensão helíaca de Sirius, a qual ocorre um pouco antes das
cheias anuais do rio Nilo e do solstício de verão.
Fonte: Wikipédia...
De acordo com o
texto, a estrela Sirius sempre esteve presente na mitologia de muitos povos,
principalmente os egípcios. Então, a estrela Sirius, sempre esteve lá e os
magos que foram a Jesus certamente a conheciam. Então como os críticos
explicarão este texto a nós?
Mateus 2: 7 - Então
Herodes chamou os magos secretamente e informou-se com eles a respeito do tempo
exato em que a estrela tinha aparecido.
Vejam que os magos
foram atrás da estrela porque ela era NOVA. De acordo com o versículo 16,
sabemos que tal estrela havia aparecido num período máximo de dois anos.
Como poderiam três
homens estudados em astronomia e astrologia confundirem-se, seguindo uma
estrela achando que era a Sirius? Isso é de certa forma improvável.
Outro detalhe é que
tal estrela não seguia uma seqüência rotacional planetária como qualquer outra
estrela e constelação. Os homens seguiram a estrela por um período de dois
anos, em um único sentido talvez, até chegar a Jesus. Se tal estrela fosse a
Sirius, eles teriam dado duas voltas no mesmo lugar e nunca teriam chegado a
Belém. Ou seja, tal estrela não seguia o padrão rotacional do planeta. Ela era
independente dele.
Os pastores
Seguindo a narrativa
bíblica, sabemos que além dos estudiosos, foram guiados por anjos alguns
pastores até Jesus recém-nascido. Vejamos:
Lucas 2:8 - Havia
pastores que estavam nos campos próximos e durante a noite tomavam conta dos
seus rebanhos.(...)
(...)15 Quando os
anjos os deixaram e foram para os céus, os pastores disseram uns aos outros:
“Vamos a Belém, e vejamos isso que aconteceu, e que o Senhor nos deu a
conhecer”.
16 Então correram
para lá e encontraram Maria e José, e o bebê deitado na manjedoura.
17 Depois de o verem,
contaram a todos o que lhes fora dito a respeito daquele menino,
18 e todos os que
ouviram o que os pastores diziam ficaram admirados.
Nas histórias
mitológicas não encontramos nada parecido com isto. Supõe-se que os magos eram
ricos por serem pessoas estudadas. E pastores geralmente eram pessoas muito
pobres (na época de Jesus). Uma possível interpretação é que Jesus seria
adorado tanto por ricos como por pobres. Nas narrativas dos deuses, geralmente,
os personagens de suas histórias são ricos, poderosos e tiranos.
Pastores – Jesus
recém-nascido.
Magos – Jesus tinha
ou quase tinha dois anos de idade.
Plágio refutado...
A comparação do
relato bíblico dos homens do oriente com a mitologia acerca da estrela Sirius
com a constelação de três reis é infundada, pois as semelhanças são muito
superficiais comparadas com as diferenças.
Os homens que
presentearam Jesus não eram reis, não eram três (3) e não seguiam a estrela
Sirius, mas uma estrela nova que havia aparecido há dois anos no máximo.
Jesus também foi
visitado por pessoas pobres no seu nascimento, diferente dos deuses que eram
cercados apenas de outros deuses ricos e poderosos.
SUMÁRIO...
Nascimento Virginal
Esta semelhança é
incontestável, ou seja, nasceu de uma virgem, então nasceu de uma virgem. Mas
vamos prestar atenção nos dois deuses de mistérios que mais se assemelham com
Jesus. Mitra e Horus.
Para se ter um
nascimento virginal, obrigatoriamente, a mulher não pode ter tido qualquer tipo
de relação sexual. Então como explicamos a união entre os deuses mãe e pai de
Horus e Mitra?
Os pais destes dois
deuses são também deuses.
Horus foi concebido
por relação da deusa Isis-Meri com o deus Osíris;
Mitra foi concebido
por relação da deusa Anahira com o deus Aúra-Masda.
Outro fato é que, o
que se sabe sobre estes deuses são através de desenhos. Não se tem notícias de
nada escrito pelos seguidores dos mesmos. Como então desenhar uma mulher
virgem? A única diferença entre uma virgem e uma não-virgem é interna. Teriam
seus seguidores desenhado as genitálias femininas com o hímem intacto? Óbvio
que não. Então de onde tiraram a informação de que as suas mães eram virgens?
Pelo que sabemos, não existe nada que afirme isso confiavelmente.
Jesus foi concebido
pelo espírito, em forma espiritual, sem relação, dentro de uma humana.
Espíritos não tem relações sexuais com pessoas vivas.
Jesus é diferenciado
por um detalhe interessante. As escrituras dizem que Deus se fez carne na
pessoa de Jesus. Ou seja, Deus se desfez de sua glória e tornou-se homem na
pessoa de Jesus. Com os deuses de mistérios, nada disso acontece.
Deus nasceu como
homem através de Jesus e morreu como homem. Os deuses de mistérios nasciam e
ressuscitavam infinitas vezes, justamente para completar os períodos do ano ou
de dias.
Os judeus copiaram
tradições pagãs?
O que se crê hoje em
dia, a exemplo do "magnânimo" Richard Dawkins, em seu famoso e
ridículo livro "Deus, um delírio", é que os evangelistas, na intenção
de criar o mito Jesus, inseriram tradições religiosas pagãs na nova doutrina,
para conseguir dar a Jesus um status de deus com um nascimento virginal, assim
como outros deuses.
Suas afirmações,
igualmente aos céticos de outros séculos atrás (os argumentos de Dawkins são um
bocado velhos) estão baseadas em suposições totalmente infundadas e baseadas em
puro preconceito.
Pois bem. Todos os
evangelistas eram judeus, sem exceção. Sabemos, tanto pela história como pela
bíblia que, os judeus, não tinham costumes ecumênicos. Aliás eles eram extremos
neste ponto. A religião não admitia a adoração de outros deuses e muito menos
agregar virtudes destes em sua religião. Após o exílio até a destruição do 2º
templo, o judaísmo passou por uma "purificação" das idolatrias que
haviam se erguido dentro de Israel. Jesus esteve presente neste período,
justamente o mais rigoroso com relação a proibição de adoração a outros deuses.
É errado pensar que
os evangelistas adotaram o nascimento virginal de Mitra, sendo que eles não
toleravam o paganismo. Paulo era um judeu devoto e sabia que o nascimento
virginal era ou não era real. Como sendo judeu, se fosse falso, não o
admitiria, por ser uma adaptação do mitraísmo, porém, judeu devoto, reconheceu
o nascimento virginal de Jesus, como atributo para que ele fosse Deus.
Não temos razões para
aceitar que os judeus copiariam um atributo de um deus pagão à Jesus, sendo que
eles não admitiam tal. Ou seja, para que aceitassem tal atributo, igual à de um
deus pagão, é porque tal atributo aconteceu de fato.
Outro fato importante
é a situação de um Messial esperada pelos judeus. Eles aguardavam um messias
com descendência Davítica, e certamente, criam que este seria fruto de um
relacionamento normal entre pai e mãe. Ora, a descendência real vinha de pai
para filho, e não de mãe para filho. Assim, para os judeus, o Messias nasceria
de forma comum, sem a necessidade de um nascimento milagroso. Em nada
contribuiria para o cristianismo uma invenção como esta, se caso realmente não
tivesse acontecido. Os pais da Igreja e os evangelistas estavam certos do
nascimento virginal assexuado, por isso divulgaram esse fato.
Consepção por
penetração
O historiador e
erudito R. E. Brown ainda comenta: “Paralelos não judaicos têm sido encontrados
nas religiões mundiais (O nascimento de Buda, de Krishna e do filho de
Zoroastro), na mitologia greco-romana, nos nascimentos dos faraós (com o deus
Amon-Rá agindo através do seu pai) e nos nascimentos sensacionais dos
imperadores e filósofos (Augusto, Platão etc...). Mas esses ‘paralelos’ sempre
envolvem um tipo de hieros gamos em que um macho divino, em forma humana ou
outra, insemina uma mulher, seja através do ato sexual normal, seja por meio de
uma forma substituta de penetração.
Eles não são
realmente semelhantes à concepção virginal não-sexual que está no âmago das
narrativas da infância de Jesus, concepção esta em que nenhum elemento ou
deidade macho insemina Maria...
Portanto, nenhuma
busca por paralelos nos tem dado explicação verdadeiramente satisfatória de
como os primitivos cristãos chegaram à idéia de uma concepção virginal – a
menos, é claro, que ela realmente tenha acontecido historicamente” (Revista
Defesa da Fé, Nº 41).
Para uma explicação
mais detalhada sobre o nascimento virginal, clique aqui.
Plágio Refutado
Com as informações
acima, vemos que Jesus definitivamente não é um plágio no quesito “nascimento
virginal”. Para ser o messias judaico, Jesus não precisava nascer de forma
milagrosa. Isso Não mudaria a opinião dos judeus se de fato não tivesse
ocorrido.
SUMÁRIO...
Jesus e seus 12 anos
O único relato que
temos de Jesus acerca de sua infância está em Lucas 2:42, que conta o
“problema” que Jesus causou em seus pais. Jesus acabou ficando em Jerusalém e
três dias depois seus pais voltaram para a cidade onde o encontraram ensinando
aos sacerdotes e debatendo com eles. Neste pequeno trecho, vemos que Jesus já
era inteligente e possuía conhecimento das escrituras, ao ponto de Ele discutir
e ensinar os sacerdotes.
Já os deuses de
mistérios, no caso Hórus, quando supõe que tais deuses tinham 12 anos de idade,
eram garotos prodígio, que faziam coisas sobrenaturais e todos os temiam. Não
vemos esse tipo de atitude de Jesus para com os outros. Pelo contrário, vemos
que ele, mesmo na adolescência, era obediente e estudiosos das escrituras, e
que cresceu em estatura e graça. Não vemos mágicas, prodígios ou qualquer outra
coisa, além da obediência dEle.
Outro fato é que esta
semelhança não foi até hoje encontrada em nenhum escrito, desenho ou relevo
egípcio que diga que Hórus um dia teve 12 anos. Esta afirmação é recente e só
foi "catalogada" como sendo uma característica de Hórus depois da
descoberta da tradução de hieróglifos e esta tradução nunca trouxe esta
informação.
Parece haver algumas
coincidências sobre o número 12. Não posso absolutizar nada, mas muitas coisas
levam à esse número. Foram 12 os apóstolos, único relato de Jesus adolescente
são aos 12 anos, 12 são as tribos de Israel, Jesus curou uma menina que tinha
12 anos, dentre outros detalhes que nos levam a este número.
O porquê disto
infelizmente não podemos responder, mas creio que algo especial Deus tem com
este número, tão significativo em vários textos.
SUMÁRIO...
Semelhanças d.C.
O termo
"Semelhanças d.C." foi inventado por mim para ilustrar
características dos deuses que foram evidenciadas em tempos pós Cristo. Ou
seja, tais evidências só foram encontradas e datadas depois do nascimento de Jesus,
evidenciando que houve uma espécie de "plágio" da parte dos deuses de
características exclusivas de Jesus. Vejamos:
Batismo e ministério
aos 30;
12 discípulos;
Crucificação;
3 dias enterrado;
Ressureição;
Os adjetivos como
Filho de Deus, ou cordeiro de Deus;
Remissão de pecados.
Batismo e ministério
aos trinta anos
Os críticos alegam
que essa informação acerca de Jesus também corresponde a um plágio derivado da
religião egípcia e que Horus também teria sido batizado e começado seu
ministério aos 30 anos.
Hórus nasceu como
deus e foi adorado como deus desde o seu nascimento. A data do surgimento deste
deus é tão antiga que impossibilita o “batismo”, pois tal prática não existia
na época (nada na história da arqueologia afirmou o batismo em data tão
antiga).
Hórus não teve um
ministério. Ele não precisava disso. Ele nasceu deus e era adorado como deus.
Jesus era homem (mesmo sendo na essência Deus) e necessitava de um ministério
para ensinar e pregar as boas novas. Ministério é o ato de se dispor para ser
servo e ensinar os outros acerca de algo. Hórus nunca foi servo, sempre foi
rei. Jesus lavou os pés de seus discípulos, veio para ser servo.
Reparem que todos os
deuses de mistério, como Cristo, foram crucificados, foram enterrados e
ressuscitaram ao 3º dia, tinham 12 discípulos, foram batizados aos 30 anos,
etc.
Um fato que os
críticos não expõem é que não foram encontradas até hoje evidências de que a
mitologia desses deuses ensinava que eles tinham 12 discípulos, que eles foram
crucificados, que realizavam milagres e que ressuscitaram 3 dias depois de
morto e que foram batizados, etc. Nada na arqueologia provou algo em relação a
isso datado antes do nascimento de Jesus.
Um exemplo é o deus
Mitra. As informações que temos desse deus é que ele nasceu de uma virgem,
perdoou pecados, morreu crucificado e ressuscitou 3 dias depois. Porém tais
evidências só são encontradas com datas superiores há 300 anos d.C, ou seja, os
desenhos (sempre desenhos) foram feitos pelo menos 300 anos depois da morte de
Jesus. Os detalhes são tão parecidos que evidenciam o paganismo adotando
detalhes do cristianismo. Isso seria muito comum em se tratando de uma religião
politeísta onde seus deuses se associam com outros e vice-versa.
Porque todos os
deuses tem detalhes tão iguais, sendo que a arqueologia não confirma tais
detalhes atribuídos a esses deuses que datem de um período anterior ao
cristianismo?
Crucificação
A crucificação não
era mitologia. Morte por crucificação foi uma punição largamente utilizada por
persas, gregos e romanos. Os críticos alegam que esta era uma mitologia e que
Jesus não foi crucificado porque crucificação é mitologia, vinda da morte do
sol alinhada ao cruzeiro do sul. Vejamos então esta informação:
Crucificação ou
crucifixão era um método de execução tipicamente romano, primeiramente
reservado a escravos. Crê-se que foi criado na Pérsia, sendo trazido no tempo
de Alexandre para o Ocidente, sendo então copiado dos cartagineses pelos
itálicos. Neste ato combinavam-se os elementos de vergonha e tortura, e por
isso o processo era olhado com profundo horror. O castigo da crucificação
começava com flagelação, depois do criminoso ter sido despojado de suas vestes.
No azorrague os soldados fixavam os pregos, pedaços de ossos, e coisas
semelhantes, podendo a tortura do açoitamento ser tão forte que às vezes o
flagelado morria em consequência do açoite. O flagelo era cometido o réu
estando preso a uma coluna.
No ato de
crucificação a vítima era pendurada de braços abertos em uma cruz de madeira,
amarrada ou presa a ela por pregos perfurantes nos punhos e pés. O peso das
pernas sobrecarregava a musculatura abdominal que, cansada, tornava-se incapaz
de manter a respiração, levando à morte por asfixia. Para abreviar a morte os
torturadores às vezes fraturavam as pernas do condenado, removendo totalmente
sua capacidade de sustentação, acelerando o processo que levava à morte. Nos
momentos que precedem a morte, falar ou gritar exigia um enorme esforço.
As palavras em grego
e latim para "crucificação" se aplicam a diferentes formas
agonizantes de execução, do empalamento em estacas, fixado em árvores, em
postes, em patíbulos ou vigas transversas. Se em viga transversa, esta seria
carregada pelo condenado sobre seus ombros até o local da execução. Um cruz
inteira pesava mais de 130 Kg. A viga transversa podia pesar entre 35 e 60 Kg.
Fonte: Wikipédia
Seria um absurdo
dizer que a crucificação é pura mitologia. Até a pouco tempo, a história da
crucificação de Cristo utilizando pregos, era contestata por diversos
estudiosos. Alguns críticos nos dizem que a crucificação está ligada com o
cruzeiro do sul, e que isso é mitologia. Porém a arqueologia diz diferente.
Os críticos também
alegam que o simbolo da Cruz é um mero plágio dos símbolos Zodiacais. Vejam a
imagem abaixo:
Cruz Zodiacal. Os
críticos alegam que a cruz cristã é plagio deste símbolo.
Alega-se que o
símbolo cristão (cruz) é uma adaptação da cruz que aparece nesta imagem acima.
Esse pensamento existe porque baseia-se num tipo de cruz que é chamada
"Cruz Celta":
Adaptação da cruz
celta pelo cristianismo, após a catequização dos povos celtas
A semelhança é
encontrada mais precisamente no centro da imagem zodiacal, onde as divisões dos
signos formam uma cruz e o sol, ao centro destas linhas. Na Cruz celta, os
críticos dizem que é o sol (salvador - circunferência) no centro da cruz, assim
como Cristo. Infelizmente eles não sabem ou ignoram a informação de que esta
cruz nada tem a ver com o cristianismo (apesar de cristãos usarem-na
atualmente). É um talismã que significa força e dedicação ao trabalho e foi
feita semelhante a cruz zodiacal, com quatro pontas iguais e, os católicos,
após a catequização dos celtas, aumentaram a linha de baixo, formando uma cruz
como a de cima.
Já o significado real
da cruz zodiacal é meramente "climático". Os signos representam os
meses, dividicos em 4 partes de três meses, ou seja, as estações. Vejam que a
imagem mostra inclusive o planeta terra e os solstícios.
Estranhamente, este
desenho deveria ser muito antigo, mas os desenhos do planeta e a sombra
projetada pelo sol nele não se encaixam neste desenho, pois, para as culturas
antigas, o planeta era reto, plano, e não esférico. Essa é uma evidência de que
tal desenho não é tão antigo assim. Foi feito depois da descoberta de que a
terra era redonda. Como poderia o cristianismo do século 1 copiar um símbolo
que foi criado a poucos séculos atrás? (Em 1500 a crença no planeta plano era
ainda muito forte).
A Descoberta
A crucificação é
fato. Esse método de punição era largamente difundido em Roma. Vários corpos já
foram encontrados com sinais de crucificação, porém nunca havia sido encontrado
um com marcas de prego. Assim sendo, a crucificação de Cristo era falsa.
Então ocorreu uma
revolucionária descoberta arqueológica em junho de 1968. Foram descobertos 4
túmulos em cavernas no local de Giv'at ha-Mivtar, ao norte de Jerusalém, perto
do monte Scopus. Este grupo de túmulo escavados em pedra calcária (assim como o
de Jesus) datam do período do 2º século antes de Cristo até 70 depois de
Cristo. Ou seja, Inclui o ano 7 a.C (nascimento de Cristo) ao ano 26 d.C.
(morte dEle). No total, foram encontrados ossos de 35 pessoas.
Em uma das urnas
encontradas com os ossos, a umidade havia conservado melhor as ossadas,
evidenciando marcas de morte por violência em 5 corpos: Por pancada de clava,
por flecha e por crucificação. Os ossos foram examinados pelo Dr. N.Hass, do
departamento de Anatomia da universidade hebraica e da faculdade de medicina de
Hadassah.
No ossuário nº 4 (dos
15 encontrados) gravado com o nome Yohanan Ben Ha'galgal, foram encontrados os
ossos de um homem adulto e de uma criança. Um grande prego de 20 cm tinha sido
cravado no osso do calcanhar, e a duas pernas estavam fraturadas. Haas relata:
"os ossos dos dois calcanhares foram transfixados por um grande prego de
ferro. As tíbias tinham sido fraturadas intencionalmente. A morte foi causada
por crucificação. (fraturas - exatamente igual aos ladrões junto a Cristo).
Esse é apenas um
exemplo de que a crucificação é fato e não mitologia.
Agora o interessante:
Os primeiros registros de crucificação foram encontrados em evidências persas,
provenientes de pelo menos 1000 anos depois do surgimento do deus Mitra,
adorado na pérsia. A crucificação só chegou no egito depois que este foi
conquistado por Alexandre o Grande. Alexandre aprendeu com os persas o processo
de crucificação e levou para todo o seu império. O surgimento do deus Horus é
muito mais antigo que Alexandre. Então, como ele pode ser crucificado, sendo
que os egípcios não sabiam o que era isso? Além do problema ignorado pelos
críticos sobre a ausência de evidências arqueológicas anteriores ao
cristianismo que diziam que tais deuses teriam morrido crucificados.
Arqueologicamente falando, o primeiro relato documentado de um deus sendo morto
por crucificação foi Jesus Cristo.
A mesma história se
repete com outros deuses de mistérios. Isso tudo leva a pensar que, na verdade,
tais detalhes destes deuses ou foram adotados do cristianismo, por não
possuírem evidências anteriores a Jesus, ou foram forjadamente inseridos nas
características destes deuses, justamente para desacreditar a fé cristã, assim
como fazem cientistas evolucionistas para desacreditar a ciência criacionista
(lei da biogenética de Haeckel por exemplo).
Outro fato é que tais
deuses não deixaram nenhum registro completo de suas vidas. O que encontramos
são apenas diversos desenhos, relevos, esculturas, etc, e que estes, são muito
controversos. Já Jesus e sua vida foram relatados em detalhes como nunca vistos
por um grupo de discípulos. Jesus deixou uma teologia extensa, porém simples,
diferente de deuses de mistério que não deixaram praticamente nada, além de
suas histórias mirabolantes. Vejam a história de Mitra, por exemplo.
Filho de Deus e
outros adjetivos
Outro tipo de
informação atribuída aos deuses de mistérios são os adjetivos largamente difundidos
e ligados a Jesus Cristo, tais como:
Luz do mundo;
Salvador;
Filho de Deus;
Cordeiro de Deus;
Alfa e ômega;
Bom pastor;
A verdade;
Rei dos reis;
Luz do mundo – Este
adjetivo é facilmente aplicado aos deuses, pois eles são associados ao sol, ou
seja, a luz do mundo. Porém Jesus não deixa essa expressão como se ele
trouxesse luz literalmente. Vejam:
Lucas 8:12 - Falando
novamente ao povo, Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca
andará em trevas, mas terá a luz da vida”.
Jesus não está se
referindo a luz do dia, ou luz de vida, que garante a sobrevivência na terra,
mas sim da vida sem pecado, salvação.
Jesus também nos
chama de Luz do Mundo. Um deus pagão jamais daria um título como este a um
homem.
Salvador – Outro
adjetivo facilmente atribuído ao sol. O sol salva a vida existente na terra.
Porém para Jesus não é utilizado este termo semelhantemente aos deuses. Eles
salvam a vida existente no planeta. Jesus diferentemente salva do pecado e da
morte (espiritual). Traz salvação ao homem do seu pecado. Não tem nada a ver
com salvar a vida existente da morte física.
Filho de Deus –
adjetivo obviamente atribuído a qualquer divindade que fosse gerada por um
deus. Jesus não é diferente. A diferença é que Jesus nos chamou assim também,
já os deuses nunca atribuiriam tal "grandeza" a um homem.
Cordeiro de Deus,
Alfa e ômega – Não existe nenhum registro nos mostrando que os deuses possuíam tais
adjetivos. Podemos dizer que são exclusivos de Jesus, pois os únicos registros
existentes destes adjetivos atribuídos a um deus é os de João nos seus livros.
Cordeiro de deus é uma analogia ao cordeiro sacrificado num ritual judeu. O
paganismo não sacrificava cordeiros em alusão a seus deuses, mas sim touros,
por exemplo (mitraísmo). Sacrifícios de cordeiros eram quase que exclusivos dos
judeus, e João utilizou o termo Cordeiro de Deus para Jesus sacrificado e
imolado. Já o alfa e ômega é outro termo utilizado apenas por João e a
informação de que Dionísio era o alfa e ômega não tem sustentação arqueológica
afirmando tal. O que se especula é que existe a possibilidade, pois este título
tem origem na Grécia, e João esteve cativo lá. Como ele escreveu seu evangelho
aos gregos, pode ter usado o termo para exemplificar que Deus era o princípio e
o fim. Apenas uma ilustração criada por João.
Bom pastor – Pastor
do que? De ovelhas? Porque de homens eles não eram capazes. Tal adjetivo pode
ser conferido a qualquer entidade que queira se mostrar benévola, caridosa,
servil, amável, etc. Mas sabemos que os deuses de mistérios não eram assim.
Eram deuses tiranos, corruptíveis (gregos), narcisistas, humilhadores e raras
eram as vezes que tinham compaixão dos homens. Então, aplica-se esse adjetivo
para “minimizar” as atitudes de tais deuses.
A Verdade – Tal
título também pode ser visto como exclusivo de Jesus. Tal expressão vem do
texto a seguir:
João 14:6 - Respondeu
Jesus: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por
mim.
O que ocorre aqui é
um enxerto na descrição dos deuses, visando o descrédito de Jesus, assim,
pega-se parte da mesma e aplica-se em um deus. Não existe nada, nenhum texto ou
desenho que afirme que tais deuses se diziam ser “A Verdade”. Apenas escritos
recentes sobre tais deuses dizem isso.
Rei dos reis – Tal
descrição é comum em divindades. É um adjetivo facilmente aplicável à qualquer
deus. A diferença é que Jesus reina sobre todos os reis do mundo. Já os deuses
de mistérios sempre eram regionais. Não temos nada relatado acerca destes
deuses que diz serem o Deus supremo sobre todos. Ao contrário, geralmente, tais
divindades não eram as supremas, como por exemplo Zeus, o criador da terra e
dos homens, era subordinado de Theos, o verdadeiro deus supremo, no qual a
religião grega pouco enfatizava, por ser um deus incorruptível e que não
praticava as barbáries que os deuses abaixo dele praticavam. Os gregos tinham
tanto medo de Theos que procuraram pouco se aprofundar em seu conhecimento, e
com o passar do tempo, este foi sendo esquecido, dando lugar ao tirano Zeus
(céus) e Hades (inferno).
O termo teologia vem
de Theos. Os evangelistas, ao descrever o Senhor Deus cristão, possivelmente
utilizaram Theos para substituir o nome “Senhor Deus”, ilustrando que Deus (Theos)
era o senhor soberano de toda a terra.
Esta hipótese é a
base para o estudo do “Fator Melquisedeque”, que será explicado posteriormente.
A Remissão de Pecados
Outra fraude que é
aplicada aos deuses é a “remissão” dos pecados. O termo pecado tem sua origem
no povo hebreu. Talvez uma forma diferente de pecado era conhecida pelos outros
povos, mas o termo pecado (desobediência às leis, conseqüentemente a morte
espiritual) era conhecido apenas pelo povo semítico, posteriormente hebreu. O
que ocorria em outras religiões era o erro de alguém que pedia perdão ao seu
deus, mas não tinha consciência do que era o “pecado” (morte espiritual). Este
ato foi registrado pela primeira vez em Genesis e não há registro mais antigo
utilizando o termo “pecado”.
Entre outras
palavras, os deuses não perdoavam ou redimiam pecados. Tal atitude era
exclusiva de Deus (Jesus).
Refutando o plágio
A chave da questão é:
Deuses de mistérios não possuem evidências anteriores a Jesus para que sejam
afirmadas as informações acima a eles atribuídas. Sendo assim, até que se
encontre algo, são os seus detalhes adotados do Cristianismo.
SUMÁRIO...
Cristianismo e
Judaísmo - o Cumprimento
Por Norman Geisler
Cristianismo e
Mitraísmo.
Uma apologia, por Dr.
Norman Geisler.
Alguns críticos
contemporâneos do cristianismo argumentam que essa religião não é baseada na
revelação divina, mas foi emprestada das religiões de mistério, tais como o
mitraísmo. O autor mulçumano Yousuf Saleem Chishti atribui doutrinas como a
divindade de Cristo e a expiação a ensinamentos pagãos dos pais da igreja.
Teoria de fonte pagã.
Chishti tenta demonstrar a vasta influência das religiões de mistério sobre o
cristianismo:
“A doutrina cristã da
expiação de pecados foi altamente influenciada pelas religiões de mistério,
principalmente o mitraísmo, que tinha seu filho de deus e mãe Virgem,
crucificação e ressurreição após expiação dos pecados da humanidade e,
finalmente, sua ascensão ao sétimo céu.”
Ele acrescenta:
"Quem estudar os
ensinamentos do mitraísmo juntamente com os do cristianismo, certamente se
surpreenderá com a afinidade que é visível entre eles, tanto que muitos
críticos são obrigados a concluir que o cristianismo é o fac-símile ou a
segunda edição do mitraísmo (Chishti, p.87)".
Chishit descreve
algumas semelhanças entre Cristo e Mitra:
" Mitra foi
considerado o filho de Deus, foi um salvador e nasceu de uma virgem, teve doze
discípulos, foi crucificado, ressuscitou dos mortos no terceiro dia, expiou os
pecados da humanidade e voltou para o seu pai no céu (ibid.,87-8)".
Avaliação: Uma
leitura honesta do NT demonstra que Paulo não ensinou uma nova religião nem
baseou-se em mitologia existente. As pedras fundamentais do cristianismo são
tiradas claramente do judaísmo em geral e da vida de uma personagem histórica
chamada Jesus.
Jesus é a origem da
religião de Paulo. Um estudo cuidadoso das epístolas e dos evangelhos revela
que a fonte dos ensinamentos de Paulo sobre a salvação era o AT e os
ensinamentos de Jesus. Uma comparação simples dos ensinamentos de Jesus e Paulo
demonstrará isso.
Ambos ensinaram que o
cristianismo cumpria o judaísmo. Paulo, como Jesus, ensinou que o cristianismo
era um cumprimento do judaísmo. Jesus declarou:
“Não pensem que vim
abolir a Lei ou os profetas; não vim abolir, mas cumprir” (Mt 5.17). Jesus
acrescentou: “A lei e os Profetas profetizaram até João. Desse tempo em diante
estão sendo pregadas as boas novas do Reino de Deus, e todos tentam forçar sua
entrada nele.É mais fácil os céus e a terra desaparecerem do que cair da lei o
menor traço." (Lc.16.16,17).
O cristianismo de
Paulo e de Jesus é bom conhecedor do judaísmo e está completamente alheio às
seitas de mistério. Paulo escreveu aos romanos: “Porque o fim da lei é Cristo,
para a justificação de todo o que crê” (Rm 10.4).
Ele acrescentou aos
colossenses: “Ninguém os julgue pelo que vocês comem ou bebem, ou com relação a
alguma festividade religiosa ou a celebração das luas novas ou dos dias de
sábado. Estas coisas são sombras do que haveria de vir; a realidade, porém,
encontra-se em Cristo” (Cl 2.16,17).
O cristianismo
ensinou que os seres humanos são pecadores. tanto Paulo quanto Jesus ensinaram
que os seres humanos são pecadores. Jesus declarou:
“Eu lhes asseguro que
todos os pecados e blasfêmias dos homens lhes serão perdoados” (Mc 3.28). Ele
acrescentou em João: “ Eu lhes disse que vocês morrerão em seus pecados se
vocês não crerem que eu Sou (aquele que afirmo ser), de fato morrerão em seus
pecados.” (Jo 8.24).
Paulo declarou que
todos os seres humanos são pecadores, insistindo em que “todos pecaram e estão
destituídos da glória de Deus” (Rm 3.23). Ele acrescentou em Efésios: “Vocês
estavam mortos em suas transgressões e pecados” (Ef.2.1). Na verdade, parte da
própria definição do evangelho era que “Cristo morreu por nossos pecados
segundo as Escrituras” (1 Co 15.3).
O cristianismo
ensinou que a expiação de sangue era necessária. Tanto Jesus como Paulo
insistiram em que o sangue derramado de Cristo era necessário como expiação
pelos nossos pecados .Jesus proclamou: “Pois nem mesmo o Filho do Homem veio
para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” (Mc
10.45).
Ele acrescentou na
Última Ceia: “Isto é o meu sangue da aliança, que é derramado em favor de
muitos, para perdão de pecados” (Mt 26.28).
Paulo também é
enfático. Afirmou que em Cristo “temos a redenção por meio de seu sangue, o
perdão dos pecados, de acordo com as riquezas da graça de Deus” (Ef.1:7).
Em Romanos,
acrescentou: “Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor
quando ainda éramos pecadores” (5.8).Referindo-se à páscoa do AT., ele disse:
“Cristo nosso Cordeiro pascal foi sacrificado” (1 Co 5.7).
O cristianismo
enfatizou a ressurreição de Cristo. Jesus e Paulo também ensinaram que a morte
e o sepultamento de Jesus foram completados por sua ressurreição corporal.
Jesus disse:“está escrito que o Cristo haveria de sofrer e ressuscitar ao
terceiro dia” (Lc 24.46).
Jesus fez um desafio:
”Destruam este templo, e eu o levantarei em três dias (...)Mas o templo do qual
ele falava era o seu corpo”( Jô 2.19,21).
Depois de
ressuscitado dos mortos, seus discípulos lembraram-se do que ele disse. Então
creram nas escrituras e nas palavras que Jesus havia dito (Jo 2.22;cf.
20.25-29).
O apóstolo Paulo
também enfatizou a necessidade da ressurreição para a salvação. Aos romanos ele
escreveu: “Ele (Jesus) foi entregue à morte por nossos pecados e ressuscitado
para nossa justificação”(Rm 4.25).
Na verdade, Paulo
insistiu que a crença na ressurreição era essencial para a salvação, ao
escrever: “Se você confessar com a sua boca que Jesus Cristo é senhor e crer em
seu coração que Deus o ressuscitou dos mortos, será salvo” (Rm 10.9).
O cristianismo
ensinou que a salvação é pela graça mediante a fé. Jesus afirmou que todas as
pessoas precisam da graça de Deus. Os discípulos de Jesus lhe disseram: “Neste
caso, quem pode ser salvo?”.
Jesus olhou para eles
e respondeu: “para o homem é impossível, mas para Deus, todas as coisas são
possíveis (Mt 19.25,26).
Em todo o evangelho
de João, Jesus apresentou apenas uma maneira de obter a salvação graciosa de
Deus: “Quem crê no Filho tem a vida eterna” (3.36; v.3.16;5.24;Mc 1.15).
Paulo ensinou a
salvação pela graça mediante a fé, afirmando: “Pois vocês são salvos pela
graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras
para que ninguém se glorie” (Ef 2.8,9; v. Tt 3. 5-7). Ele acrescentou aos
romanos: “Todavia, àquele que não trabalha mas confia em Deus, que justifica o
ímpio, sua fé lhe é creditada como justiça” (4.5).
Uma comparação dos
ensinamentos de Jesus e Paulo sobre salvação revela claramente que não há base
para especular sobre qualquer fonte dos ensinamentos de Paulo além dos
ensinamentos de Jesus.
O cristianismo
baseou-se no judaísmo e não no mitraísmo.
Na realidade, a
mensagem de Paulo acerca do evangelho foi examinada e aprovada pelos apóstolos
originais (Gl 1 e 2 ), demonstrando o reconhecimento oficial de que a sua
mensagem não se opunha a de Jesus.
A acusação de que
Paulo corrompeu a mensagem original de Jesus foi respondida a muito tempo por
J. Gresham Machen na sua obra clássica A origem da religião de Paulo e por F.
F. Bruce em Paulo e Jesus.
Origem da Trindade
Origem da Trindade: A
doutrina cristã da Trindade não tem origem pagã. As religiões pagãs eram
POLITEÍSTAS e PANTEÍSTAS, mas os trinitários são monoteístas. Os trinitários
não são TRITEÍSTAS que acreditam em três deuses separados; eles são monoteístas
que acreditam num deus manifesto em três pessoas distintas.
Embora o termo
Trindade ou sua fórmula específica não apareçam na Bíblia, ele expressa
fielmente todos os dados bíblicos. Uma compreensão precisa do desenvolvimento
histórico e teológico dessa doutrina ilustra de forma ampla que foi exatamente
por causa dos perigos do paganismo que o Concílio de Nicéia formulou a doutrina
ortodoxa da Trindade. Pra um tratamento breve da história dessa doutrina, v. E.
Calvin Beisner, (Deus em três pessoas). Dois clássicos nessa área são G.L.
Prestige (Deus no pensamento patrístico) e J.N.D. Kelly, Doutrinas centrais da
fé cristã.
Mitraísmo e
cristianismo. Com base nisso é evidente que o cristianismo se originou do
judaísmo e dos ensinamentos de Jesus. É igualmente evidente que ele não se
originou do mitraísmo. As descrições de Chishti dessa religião são infundadas.
Na verdade ele não dá referências para as semelhanças que alega. Ao contrário
do cristianismo, o mitraísmo é baseado em mitos. Ronald Nash, autor de O
cristianismo e o mundo Helenístico, escreve:
"O que sabemos
com certeza é que o mitraísmo, tal como seus competidores entre as religiões de
mistérios, tinha um mito básico. Mitra supostamente nasceu quando emergiu de
uma rocha; estava carregando uma faca e uma tocha e usando um chapéu frígio. Lutou
primeiro contra o Sol e depois contra um touro primevo, considerado o primeiro
ato da criação. Mitra matou o touro, que então se tornou a base da vida para a
raça humana (Nash, p.144)."
O cristianismo afirma
a morte física e ressurreição corporal de Cristo. O mitraísmo, como outras
religiões pagãs, não tem ressurreição corporal. O autor grego Ésquilo resume a
visão grega: “Quando a terra tiver bebido o sangue de um homem, depois de
morto, não há ressurreição”. Ele usa a mesma palavra grega para ressurreição,
anastasis, que Paulo usa em 1 Coríntios 15 (Ésquilo, Eumenides, p.647). Nash
observa:
“Alegações da
dependência cristã primitiva do mitraísmo foram rejeitadas por várias razões. O
mitraísmo não tem conceito da morte e ressurreição de seu deus nem lugar para
qualquer conceito de renascimento – pelo menos durante seus primeiros
estágios(...) Durante os primeiros estágios da seita, a idéia de renascimento
seria estranha à sua visão básica (...) Além disso, o mitraísmo era basicamente
uma seita militar. Portanto é preciso ser cético com relação à sugestões de que
tenha atraído civis como primeiros cristãos".
Conclusão
Todas as alegações de
dependência cristã para com as religiões gnósticas e de mistério foram
rejeitadas por especialistas em estudos bíblicos e clássicos. O caráter
histórico do cristianismo e a data antiga dos documentos do NT não oferecem
tempo suficiente para desenvolvimentos mitológicos. E há uma falta absoluta de
evidência antiga para apoiar tais idéias. O teólogo britânico Norman Anderson
explica:
”A diferença básica
entre o cristianismo e as religiões de mistério é a base histórica de um e o
caráter mitológico das outras. As divindades das religiões de mistério eram
apenas “figuras nebulosas de um passado imaginário”, enquanto o cristo que o
kerigma apostólico proclamou que viveu e morreu poucos anos antes dos primeiros
documentos do NT serem escritos. Mesmo quando o apóstolo Paulo escreveu sua
primeira carta aos Coríntios, a maioria das cerca de quinhentas testemunhas da
ressurreição ainda estava viva. (Anderson, p. 52-3).
Fonte: Enciclopédia
de Apologética, Norman Geisler, Ed. Vida.
Também há evidências
que revelam que a informação de que Mitra teria sido crucificado, morrido,
ressuscitado e ascendido, surgiu apenas por volta de 400 d.C. Ou seja. A crença
na crucificação e ressurreição de Mitra pode ter sido baseada no cristianismo,
pois o politeísmo tem a prática de associação de deuses e utilização de mesmas
mitologias. Guilherme Born.
SUMÁRIO...
Bibliografia
Deuses de mistérios:
Zeitgeist, The Movie.
A maior história de Todas - documentário.
Wikipedia.org
Bernacchi, Alfredo -
Sinto muito, mas Jesus não existiu. E-book edição própria.
Imagens solstícios e
alinhamentos - Guilherme Born. (baseado no documentário Zeitgeist, The Movie. A
maior história de Todas).
Imagens das cruzes -
Google
Datação do nascimento
de Jesus - Wikipedia.org
Reis Magos -
Wikipedia.org
Bíblia de Estudos
NTLH - Sociedade Bíblia do Brasil
Bíblia de Estudos NVI
- Sociedade Bíblica Internacional
NVI Digital em Cd-rom
- Sociedade Bíblica Internacional
Cristianismo e
Mitraísmo. Uma apologia, por Dr. Norman Geisler - Enciclopédia de Apologética,
Norman Geisler, Ed. Vida.
Apêndice, Nascimento
Virginal - Prof. João Flávio Martinez - CACP - www.cacp.org.br
Guilherme Born...
Fonte de pesquisa: http://www.dc.golgota.org/estudos/plagio.html
República Ateia
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